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Presidente de comissão vê ‘esforço correto’ por estados e municípios

Deputado Marcelo Ramos (PL-AM) afirmou a VEJA que cronograma de votação não está comprometido. "A proposta tem votos, sim. O governo, não", disse

Por André Siqueira Atualizado em 27 jun 2019, 22h10 - Publicado em 27 jun 2019, 18h00

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), disse que os governadores têm feito um “esforço correto” para tentar incluir estados e municípios no texto do relator Samuel Moreira (PSDB-SP).

Nos últimos dias, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem se empenhado na construção de um acordo para a inclusão dos estados e municípios na reforma. A articulação feita por Maia é um dos fatores que resultou no adiamento da leitura do voto complementar à reforma, que deveria ter acontecido nesta quinta-feira, 27, mas que deve ser realizada na próxima terça-feira 2. Na avaliação de Ramos, porém, não há atraso no calendário.

“Para mim, em particular, é óbvio que fica um sentimento de frustração, porque, até aqui, vinha tocando os trabalhos da comissão sem nenhum atraso, esse é o primeiro adiamento que tivemos. Mas é preciso dizer que não há comprometimento de um calendário”, disse a VEJA o deputado.

Para o presidente da comissão especial, há tempo hábil para a votação da matéria no plenário da Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar. “Podemos ler na terça e votar na quarta e na quinta, o que nos daria mais cinco dias para votação no plenário”, afirmou Ramos.

O deputado ressaltou, no entanto, que a demora para análise do demora depende do nível de acordo em torno da matéria. Ele afirmou, no entanto, que os governadores não têm negado a necessidade da reforma ou “adotado uma postura de afronta ao Parlamento”.

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Ramos já havia dito a VEJA que via na Câmara dos Deputados uma “certa resistência” à inclusão dos estados e municípios. Os deputados que são contra a medida alegam que a reforma da Previdência é um tema impopular e que o ônus político deveria ser dividido com os governadores.

“Se houver apoio de todos os partidos de centro, se o PSL [partido de Bolsonaro] evitar fazer destaques em polêmicas desnecessárias à matéria, e se parte dos partidos da oposição, por essa influência de governadores, sinalizarem a favor da matéria, acho que a chance de uma votação [antes do recesso] é razoavelmente grande”, disse a VEJA.

Questionado pela reportagem sobre as declarações de Rodrigo Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), de que o governo Bolsonaro tem os votos necessários para aprovar a reforma, Marcelo Ramos foi enfático: “A proposta tem votos, sim. O governo, não”.

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O presidente da comissão especial fez questão de ressaltar, mais uma vez, o protagonismo do Congresso na condução da reforma. “Imagine a seguinte situação: eu voto a favor, o Rodrigo Maia vota a favor, o Davi [Alcolumbre] vota a favor, mas só votamos, ficamos paralisados, sem articular. Não vamos atrás de conseguir voto, de superar crises, de resolver problema com governadores. Você acha que o Congresso votaria e aprovaria? Não. Isso não é uma opinião, é uma constatação”, disse.

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