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‘Quanto mais calado Bolsonaro ficar, melhor para a reforma’, diz relator

Tasso Jereissati (PSDB-CE) considera "horrorosa" a relação do presidente com o Congresso e teme que ele prejudique a tramitação da Previdência no Senado

Por Da Redação 12 ago 2019, 03h35
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  • O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) - 19/04/2017
    O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) (Cristiano Mariz/VEJA)

    Na semana em que o Senado iniciará a tramitação da reforma da Previdência, o relator da proposta na Casa, Tasso Jereissati (PSDB-CE), expressou preocupação com ações e declarações do presidente Jair Bolsonaro que possam influenciar negativamente na aprovação do texto. “Acho que a postura que ele [Bolsonaro] deve ter é quanto mais calado, melhor, que aí as coisas fluem com mais tranquilidade, sem criar nenhum ponto de atrito”, disse o senador, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

    “Aquelas declarações, algumas iniciativas, ele pode suspender, por enquanto, para não contaminar o ambiente. Por exemplo, a indicação do filho [Eduardo Bolsonaro] como embaixador. O Senado é que vai respaldar ou não uma possível indicação para embaixador nos Estados Unidos. Qualquer coisa que venha contaminar o ambiente não é bom que venha do Poder Executivo”, acrescentou Jereissati.

    O senador tucano considera que a relação de Bolsonaro com o Congresso é “horrorosa” e tem piorado.

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    “Há coisas horrorosas com as quais a gente se acostuma e acaba não ficando tão espantado. Continuou horrorosa, mas a gente está se acostumando com esse comportamento um pouco excêntrico [de Bolsonaro]. Recentemente ele disse que, se o Congresso não aprovar o filho [Eduardo] para ser embaixador nos EUA, ele o colocará como chanceler e que vai querer ver quem tirará ele de lá. Isso é de uma hostilidade, de uma falta de respeito com o Congresso gigantesca. Mas a repercussão foi já muito melhor, porque estamos nos conscientizando de que vamos ter de conviver com isso nos próximos três anos”, expôs o senador.

    Embora critique a relação com o governo, Jereissati condena a ideia de abrir um processo de impeachment contra o presidente: “Vamos ter que conviver com ele. O país não aguenta mais um terceiro impeachment. Votei pelo impeachment de Dilma, mas tenho que reconhecer que nós ainda estamos pagando um preço por isso”.

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