Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Queiroz aparece dançando em vídeo no hospital Albert Einstein

O ex-assessor de Flávio Bolsonaro faltou a duas audiências no Ministério Público alegando problemas de saúde

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 12 jan 2019, 22h54 - Publicado em 12 jan 2019, 14h58

Um vídeo que mostra Fabrício Queiroz — o ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) — dançando no hospital Albert Einstein, enquanto toma soro, viralizou nas redes sociais na manhã deste sábado. A gravação, feita por uma das filhas de Queiroz, teve a autenticidade comprovada com pessoas próximas a Queiroz.

No vídeo, o ex-assessor e motorista de Flávio Bolsonaro aparece dançando, em meio a gargalhadas, quando a filha diz: “Agora é vídeo, pai! Pega teu amigo, pega teu amigo!”. Ele rodopia em seguida, fazendo um sinal de positivo com as mãos.

Pessoas próximas a Queiroz avaliaram o vídeo como um desastre. Seu advogado, Paulo Klein, afirmou que só se pronunciará depois de falar com o ex-assessor. Procurado, o ex-assessor ainda não respondeu.

Queiroz apareceu em uma lista do Conselho de Acompanhamento e Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que indica movimentações bancárias atípicas. Segundo o órgão, Queiroz movimentou 1,2 milhão de reais entre janeiro de 2016 e de 2017 e recebeu depósitos de assessores de Flávio Bolsonaro.

Continua após a publicidade

Depois de cair no crivo do Coaf, Queiroz faltou duas vezes a depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, alegando motivos de saúde. Antes de Paulo Klein assumir a sua defesa no caso, Queiroz havia faltado a outros dos depoimentos também, alegando que não havia tido acesso aos autos da investigação.

No  26 de dezembro, Queiroz deu uma entrevista ao SBT, na qual relatou estar tratando um câncer no intestino. No dia 27 de dezembro, o MP-RJ informou que Queiroz passaria por uma “cirurgia urgente” e que ele apresentou “atestados que comprovam grave enfermidade”.

As filhas de Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, assim como o pai ex-assessoras de Flávio Bolsonaro citadas no relatório do Coaf também faltaram a suas oitivas. Elas alegaram ao MP que precisavam ficar com o pai doente, que passou por uma cirurgia em São Paulo nesta semana.

Continua após a publicidade

Ao MP, a defesa da família afirmou que “todas se mudaram temporariamente para cidade de São Paulo, onde devem permanecer por tempo indeterminado e até o final do tratamento médico e quimioterápico necessários, uma vez que, como é cediço, seu estado de saúde demandará total apoio familiar”.

Na terça-feira, 8, Queiroz disse ao jornal O Estado de S. Paulo que “estava muito a fim de esclarecer tudo isso”, “mas não contava com essa doença”. “Nunca imaginei que tinha câncer”, disse. Ele afirmou que dará as explicações apenas ao MP “por respeito” ao órgão, mas não informou a data. Queiroz também afirmou que está sendo tratado como “o pior bandido do mundo”. Ele culpou a exposição do caso Coaf pelos problemas de saúde detectados recentemente.

“Após a exposição de minha família e minha, como eu fosse o pior bandido do mundo, fiquei muito mal de saúde e comecei a evacuar sangue. Fui até ao psiquiatra, pois vomitava muito e não conseguia dormir”, justificou.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.