Rejeição de Lula cai e presidente volta a ter sua imagem avaliada positivamente, diz pesquisa
Levantamento Latam Pulse/Atlas Intel mostrou melhora nos índices do Chefe do Planalto

A rejeição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) registrou queda neste mês de abril, de acordo com pesquisa Latam Pulse/Atlas Intel divulgada nesta segunda-feira, 28. Uma queda nesse índice não acontecia desde janeiro de 2024, conforme a série histórica do levantamento. Agora, o índice dos brasileiros que desaprovam o desempenho do chefe do Planalto é de 50%, enquanto aqueles que aprovam somam 46% — outros 4% não souberam responder. Além disso, o petista voltou a ter sua imagem como líder político majoritariamente positiva.
A melhora na avaliação do presidente foi puxada por uma queda de três pontos percentuais entre aqueles que desaprovam seu desempenho. Os que aprovam cresceram um ponto percentual. 4% não souberam responder, grupo que também aumentou.
Na lista de boas notícias para o Planalto, está ainda o índice que avalia o governo do petista como um todo — e não apenas seu desempenho na Presidência. Nesse quesito, apesar de a maioria ainda classificar como ruim ou péssimo (48%), houve queda de dois pontos percentuais nesse grupo. Aqueles que avaliam como ótimo ou bom agora são 40%, depois de um crescimento de dois pontos. Outros 9% dizem que o desempenho é regular.
Se considerada apenas a imagem de Lula como um líder político, o crescimento foi ainda maior, de seis pontos percentuais em relação à última pesquisa Latam Pulse/Atlas Intel. O petista conseguiu reverter um cenário que se perpetuava desde dezembro do ano passado e voltou a ser avaliado positivamente pela maioria dos entrevistados, 53%. Outros 47% responderam vê-lo de uma maneira negativa.
Nessa parte da pesquisa, inclusive, Lula teve o melhor desempenho entre os nomes elencados, em uma lista que conta com figuras como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o vice-presidente da República Geraldo Alckmin (PSB) e o ex-chefe do Planalto Jair Bolsonaro (PL).
Ao todo, o levantamento ouviu 5.419 pessoas a partir dos 16 anos entre os dias 20 e 24 de abril. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos.