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Restaurante próximo ao Planalto era ponto de encontro do ‘Careca do INSS’ com suspeitos

CPMI quer descobrir o conteúdo das anotações que o lobista fazia em uma folha de papel durante almoço com servidores acusados de receber propina

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 out 2025, 10h46

A CPMI do INSS tem recebido informações que, aos poucos, ajudam a esclarecer a atuação em Brasília do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, o ‘Careca do INSS’, pivô do escândalo do roubo das aposentadorias. Ele é investigado por receber dinheiro das entidades associativas que desviaram 6,3 bilhões de reais dos idosos e por pagar propina a servidores públicos envolvidos na trama.

A CPI foi informada recentemente que o lobista se reunia periodicamente com servidores do INSS em um restaurante na Vila Planalto, uma bairro que fica a um quilômetro do Palácio do Planalto.

Entre os convivas, estariam o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto,  o ex-procurador-geral do órgão, Virgílio Antônio Ribeiro, e o ex-diretor André Fidélis — todos eles apontados pela Polícia Federal como envolvidos no esquema.

VEJA foi à Vila Planalto e conversou com comerciantes, gerentes e garçons de diversos estabelecimentos. Funcionários do restaurante Figueira La Parrilla confirmaram que o Careca do INSS frequentava o lugar ao menos duas vezes por mês até ser preso.

O restaurante é um local discreto e arejado, coberto por uma gigantesca figueira. Segundo testemunhas ouvidas por VEJA, ele chegava dirigindo seus conhecidos carrões importados, escolhia sempre uma mesa mais afastada e, às vezes, pedia para usar o espaço vip, uma sala reservada onde só os garçons podem ter acesso.

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Os encontros reuniam entre quatro e cinco pessoas, os participantes consumiam pratos caros do cardápio e bebiam vinho. Era o Careca quem pagava a conta, que, em média, ficava entre 2 e 3 mil reais.

Lobista e convidados faziam anotações e depois rasgavam os papéis

Uma testemunha localizada por VEJA contou que o lobista tinha um hábito estranho. “Durante o almoço, ele fazia anotações em uma folha de papel, mostrava aos convidados, depois rasgava e colocava os pedaços no bolso”, disse.

Também identificou o ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis como um dos convivas. O servidor é acusado de receber  5,1 milhões de reais do esquema de fraude no INSS por meio do escritório de advocacia do filho.

VEJA pediu para falar com Fidelis, mas ainda não obteve retorno.

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