O governo de Jair Bolsonaro (PSL) completou um mês com uma sucessão de episódios que animaram, cada um a seu modo, dos eleitores mais fervorosos aos opositores mais aguerridos do presidente da República. Se o destaque da primeira-dama Michelle Bolsonaro na cerimônia de posse, o decreto que facilita a posse de armas ou os recordes batidos pela Bolsa de Valores insuflaram sua militância, os desencontros com a equipe econômica, as confusões no pacote de demissões (e nomeações) ou as declarações controversas de seus auxiliares fizeram a diversão dos adversários.
Também não faltou trabalho. Logo nos primeiros dias, o governo teve de lidar com uma crise de segurança no Ceará, que levou o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) a enviar Tropas Federais para conter uma onda de ataques criminosos. Ao voltar de Davos, Bolsonaro tinha à frente o rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho, em uma tragédia que vitimou centenas de pessoas, soterrou na lama uma comunidade, destruiu casas. A missão mais aguardada, entretanto, ficou para depois: a reforma da Previdência.
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