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Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana

Rodrigo Bacellar chama comandante da PM de ‘Labubu do governador’ e lista críticas a Paes e Castro

Discurso foi feito na abertura da sessão que aprovou a chamada 'gratificação faroeste' na Polícia Civil, que premia agentes por 'neutralização de criminosos'

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 set 2025, 22h32 - Publicado em 23 set 2025, 19h51

Durante a abertura da sessão desta terça-feira, 23, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), marcada pela aprovação do retorno da chamada “gratificação faroeste” na Polícia Civil, que premia agentes que matarem suspeitos em conflitos, o presidente da Casa, Rodrigo Bacellar (União), teceu inúmeras críticas ao estado e ao município. Ao longo de 15 minutos de discurso acalorado, o parlamentar, que é pré-candidato às eleições de 2026 ao governo do Estado, atacou seu ex-aliado, Cláudio Castro (PL), seu possível adversário nas urnas, o prefeito Eduardo Paes (PSD), e chamou o comandante da Polícia Militar, Coronel Marcelo Menezes, de “labubu do governador”.

Em dado momento, ao citar o caos na saída das praias na cidade no último fim de semana –  marcado por depredações, ônibus superlotados e arrastões – ele cobrou um convênio entre a prefeitura e o governo do Estado para solucionar a situação. “Eles vivem de vinho por aí para cima e para baixo”, disse, apontando que haveria abertura para a colaboração.

“Pior ainda é ver a omissão do Estado, a omissão da Prefeitura.Vejo o tempo inteiro a tropa de choque, por exemplo, da Prefeitura pegando um monte de trabalhador, coitado, que junta suas economias para vender sua cervejinha, vender seu camarão na areia, sendo pego de porrada”, disparou. “Aqui, a minha crítica, eu faço ao comandante-geral da Polícia Militar, que parece mais um labubu do governador, porra. Tira essa porcaria dessa farda bonitinha, cheia de estrela, que todo mundo sabe quem é o comandante da Polícia do Estado e vai para a rua no fim de semana. É coisa tão banal e tão fácil de se fazer, basta querer. Se o comandante estiver in loco, vai deixar os policiais incomodados para não mexerem no telefone”, concluiu.

Autor de um Projeto de Lei que propõe endurecer o tempo de permanência na internação de menores infratores, Bacellar expôs a relação com o filho, de 15 anos. “Ele já é homem para fazer filho, para sair no fim de semana e falar ‘papai, posso beber uma vodquinha?’ Pode, meu filho. Você pode tudo, desde que você tenha responsabilidade”, contou o deputado, que completou “o que vale dentro da minha casa tem que valer para a rua”.

Papéis ao vento

Em meio a críticas aos investimentos de Castro ao Centro de Tecnologia de Informação e Comunicação do Rio (Proderj), o presidente da casa jogou a papelada que segurava para o alto e afirmou que o órgão teria tido, desde o início de 2024, mais recursos investidos que a Polícia Militar. “Se a preocupação do Estado, é essa porcaria aqui de digital, é melhor eu pendurar meu pijama e ir embora daqui. Quando todo dia você vê na rua a porrada comendo, assalto todo santo dia, barricada para quanto que é lado”, declarou.

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O racha 

Antes aliados, o atual governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e Rodrigo Bacellar (União), cortaram relações no início deste ano após a exoneração do então secretário de Transportes Washington Reis pelo presidente da Alerj, que atuava como interino enquanto Castro fazia uma viagem à trabalho. A demissão de um dos nomes que detém o maior número de votos da baixada fluminense sem aviso prévio deu início a nova etapa entre os políticos.

Gratificação Faroeste

As declarações precederam a aprovação da emenda que recria a gratificação faroeste – proposta por Rodrigo Amorim (União), líder do governo Castro, Marcelo Dino (PL), Alexandre Knoploch (PL), Alan Lopes (PL), Célia Jordão (PL) e Dionísio Lins (PP). O texto está em um projeto sobre a restruturação do quadro da Polícia Civil, com alterações em sua Lei Orgânica, e prevê que o governador pode conceder “premiação em pecúnia, por mérito especial” de 10% a 150% dos vencimentos do policial. Poderão ser contemplados agentes que apreenderem armas de grande calibre ou de uso restrito em operações policiais e em caso de “neutralização de criminosos”.

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