O ex-diretor-geral da Polícia Federal Fernando Segovia entrou para a história da corporação. Em apenas 99 dias no cargo, ele disse que uma mala de dinheiro não poderia ser considerada prova, afirmou que não havia indícios de crimes num inquérito que envolve o presidente Michel Temer, despertou a fúria de um grupo de delegados da Lava-Jato, recebeu ordens do ministro Luís Roberto Barroso para ficar em silêncio — e foi demitido. Desde que deixou o comando da PF, em fevereiro, Segovia submergiu para não atrapalhar o processo de sua nomeação como adido na Itália.
Mas na terça-feira 6, o ex-diretor-geral da PF quebrou o silêncio. Em entrevista publicada em VEJA desta semana, ele falou sobre os bastidores de sua queda e, contrariando ordem do Supremo Tribunal Federal, voltou a dizer que não há provas contra Temer num inquérito que apura se o presidente recebeu propinas de uma empresa do setor portuário. “Se já houvesse todas essas provas, o que aconteceria? O Ministério Público teria de denunciar”, afirmou Segovia.
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