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Sem Bolsonaro, governadores e caciques políticos se encontram para discutir 2026

Principais forças políticas querem definir até o fim deste ano um nome alternativo ao atual e ao ex-presidente para disputar o Planalto

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 mar 2025, 21h05

Longe dos holofotes, os principais expoentes da centro-direita têm se reunido com frequência para traçar o cenário eleitoral de 2026. Curiosamente, são figuras aliadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e vinculadas a partidos com ministérios no governo Lula, mas que já ensaiam um movimento para ampliar a distância da gestão passada e da atual.

Em meio à impopularidade do presidente Lula e do enrosco jurídico do ex-presidente Jair Bolsonaro, lideranças do PP, Republicanos, MDB e PSD acreditam que têm espaço para se lançar numa rota alternativa.

Leia também: Aumentam as pressões políticas e econômicas para Tarcísio virar presidenciável

Pelo menos três dessas articulações do grupo aconteceram em 2023 e 2024 na casa do senador Ciro Nogueira (PP-PI), dirigente do Progressistas e ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro. Nogueira reuniu no mesmo ambiente um especialista em pesquisas para diagnosticar as tendências do eleitorado, presidentes partidários, parlamentares e dez governadores – entre eles, os presidenciáveis Tarcísio Gomes de Freitas (São Paulo), Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais).

Os detalhes sobre as reuniões são mantidos em sigilo. Uma das versões correntes é que o grupo, diante da certeza de que Bolsonaro é uma bola fora do jogo, buscou encontrar um nome capaz de unificar a oposição contra o PT. Ou seja, com os representantes dos principais estados juntos em torno dessa candidatura, Lula seria superado com maior facilidade.

No encontro, um estudioso em pesquisas de intenção de voto apontou para as principais tendências do eleitorado. Nesse cenário, e apesar de ter outros presidenciáveis presentes, o nome tratado como o mais forte foi o do governador Tarcísio de Freitas, cuja gestão é aprovada por 61% dos paulistas, segundo levantamento da Quaest, e que estaria tecnicamente empatado com o atual presidente num segundo turno, segundo o Paraná Pesquisas.

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O grupo seguia animado, mas decidiu parar com as reuniões amplas depois que Bolsonaro afirmou, em entrevista a VEJA publicada em novembro, que seguia vivo. “Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu”, disse na ocasião.

Participante das conversas, o pré-candidato Ronaldo Caiado, do União Brasil, é uma voz dissonante. Ele avalia ser um erro o campo ter um único representante na corrida e diz que essa estratégia tenderia a favorecer o atual presidente, que já tem a máquina na mão. “Não há esse compromisso. No momento em que sai um candidato de cada partido, ele vai dar conta de mobilizar pelo menos o seu eleitorado de sua região. Depois, quem chegar no segundo turno, vai ter o apoio dos demais”, afirmou a VEJA.

Questionado, Nogueira confirmou os encontros, disse que o objetivo era tratar da conjuntura nacional e reforçou que seu candidato para 2026 é Jair Bolsonaro. Nas últimas semanas, outras lideranças políticas, entre as quais Baleia Rossi, presidente do MDB, e Gilberto Kassab, chefe do PSD, também se reuniram para discutir o próximo pleito. Internamente, a avaliação é que até o fim deste ano um “plano B” já deve estar estruturado e começar a se movimentar com mais empenho. Lula e Bolsonaro já acenderam o sinal de alerta.

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