Sem Lula, Bolsonaro e Alckmin estão empatados em SP, diz pesquisa CNT/MDA
Levantamento era aguardado com expectativa na Bolsa de Valores de São Paulo; site da entidade chegou a ficar instável devido ao volume de acessos
O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) estão empatados, dentro da margem de erro, entre os eleitores paulistas, segundo levantamento do instituto MDA divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) na manhã desta quarta-feira 8. Numericamente, o candidato do PSL aparece à frente, com 18,9%, contra 15,0% do tucano. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.
Na sequência, aparecem, com praticamente os mesmos resultados, a ex-ministra Marina Silva (Rede), com 8,4%, e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), com 8,3%. Cotado para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não está nesse cenário e é considerado virtualmente inelegível pela Lei da Ficha Limpa, Haddad será registrado como candidato a vice-presidente na próxima semana.
Ainda nessa simulação, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6,0%, o senador Alvaro Dias (Podemos), com 1,8%, a deputada Manuela D’Ávila (PCdoB), que desistiu para integrar a chapa do PT, com 1,7%, Guilherme Boulos (PSOL) e Vera Lúcia (PSTU) com 1,1% e Henrique Meirelles (MDB) com 1,0%. Os demais candidatos não chegaram a esse patamar. Brancos e nulos são 22,0% e os indecisos são 12,5% dos paulistas.
Essa é a primeira pesquisa CNT/MDA exclusivo no Estado de São Paulo nas eleições de 2018. Os resultados são semelhantes aos de um levantamento do instituto Ibope divulgado na semana passada, que trazia Bolsonaro com 17% e Alckmin com 15%, na simulação sem Lula.
O MDA também consultou os eleitores sobre um cenário em que Lula teria a candidatura validada pela Justiça Eleitoral. Nesse caso, o ex-presidente aparece em primeiro, com 21,8%, seguido por Bolsonaro e Alckmin com 18,4% e 14,0%.
Resultados
A pesquisa do instituto MDA contratada pela CNT ouviu 2.002 pessoas entre os dias 2 e 5 de agosto de 2018. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança estimado é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05911/2018.