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Senador petista comanda CPI que o próprio PT tentou boicotar

Quando Alessandro Vieira ainda pedia o apoio de colegas para a criação da comissão, não conseguiu uma assinatura sequer do Partido dos Trabalhadores

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 nov 2025, 18h44 - Publicado em 4 nov 2025, 18h12

O PT conseguiu emplacar o senador Fabiano Contarato, do Espírito Santo, na presidência da CPI do Crime Organizado, garantindo a um aliado do presidente Lula a prerrogativa de definir quais convocações e quebras de sigilo serão pautadas para votação e, também, as datas em que aqueles chamados a depor deverão comparecer.

Mas, quando o autor do pedido de criação da comissão de inquérito, Alessandro Vieira (MDB-SE), designado por Contarato para a relatoria, ainda buscava o número mínimo de 27 assinaturas para cumprir o primeiro requisito para a instalação, não conseguiu o apoio de nenhum petista do Senado – nem mesmo do que acabaria no comando da CPI.

O Partido dos Trabalhadores de Lula tentou boicotar a abertura da investigação parlamentar, apoiada, em sua maioria, por integrantes da oposição, inclusive oito senadores do PL de Jair Bolsonaro.

A contradição lembra uma outra CPI, durante este mesmo terceiro mandato de Lula: a da Braskem. Proposta por Renan Calheiros (MDB-AL) para investigar crimes socioambientais da gigante petroquímica em Maceió, a comissão sofreu resistência ativa do governo petista, também com o esvaziamento do processo de coleta de assinaturas.

Mas, quando foi criada, quem ficou com a relatoria, por articulação do Palácio do Planalto, foi Rogério Carvalho (PT-SE), evidenciando o receio de que Calheiros mirasse a investigação em seu arquirrival regional Arthur Lira (PP-AL), então ainda na presidência da Câmara, e desmantelasse a relação do governo com o deputado.

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Ao ser questionado sobre o assunto nesta terça-feira, depois da instalação da CPI, Contarato admitiu ser uma “crítica legítima” da oposição, ponderando que qualquer comissão parlamentar de inquérito será vista pelo governo de turno como um desvio de foco das outras “inúmeras pautas” que o Executivo quer emplacar no Congresso.

“Eu não poderia assinar duas CPIs fazendo parte, com muito orgulho, do Partido dos Trabalhadores. Assinei a CPMI da fraude do INSS. Tenho minha consciência tranquila de que vou desempenhar esse papel de presidente, ao lado do senador Alessandro Vieira, com total isenção e imparcialidade”, declarou o petista.

Contarato disse que, sob a sua presidência, a CPI não vai se tornar um “palco político para discussão partidária”, acrescentando que a segurança pública não tem que ser uma pauta só da direita. “Acho legítima a crítica (da oposição), mas tenho a consciência tranquila de que a forma como vamos conduzir a CPI será em benefício da população brasileira”, afirmou.

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