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Senadores têm lista com maioria de assinaturas a favor do voto aberto

Objetivo é apresentar um requerimento para que a questão seja avaliada logo no início da sessão que vai eleger o novo presidente da Casa

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 1 fev 2019, 17h34 - Publicado em 1 fev 2019, 15h38
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  • O senador Eduardo Girão (Pros-CE) conseguiu uma maioria de 41 assinaturas de parlamentares a favor de que a eleição para a presidência do Senado seja realizada com voto aberto. O objetivo é apresentar um requerimento para que a questão seja avaliada logo no início da sessão que vai eleger o novo presidente da Casa. 

    Com as assinaturas e o auxílio do presidente em exercício do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que deve facilitar a discussão em torno do assunto, os senadores esperam que os parlamentares que endossaram o documento se sintam obrigados a repetir o posicionamento no painel da Casa. Para aprovar o voto aberto para esta eleição são necessários os 41 votos, ou seja, a maioria do Senado, que tem 81 parlamentares.

    A eleição com voto aberto é tida como uma das principais barreiras para o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que tenta voltar ao comando da Casa pela quinta vez em sua carreira política e conta com o voto fechado.

    Na manhã desta sexta, Alcolumbre revogou decisão da Secretaria-Geral da Mesa que o impedida de presidir a sessão para a eleição da presidência hoje no plenário. O edital determinava que a audiência fosse conduzida por José Maranhão (MDB-PB). O senador é o único integrante da Mesa anterior que permanece na Casa.

    A decisão atende ao desejo de seus aliados, que querem que ele presida a sessão para escolher o novo presidente do Senado, mesmo sendo candidato. O plano é que, nessa condição, ele enfrente Renan, hoje favorito, e aceite requerimento de algum partido – a ser apresentado em plenário – para que a votação seja aberta.

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    Collor

    O senador Fernando Collor (PROS-AL) é o primeiro a formalizar candidatura para a presidência do Senado. O ex-presidente da República vinha fazendo mistério sobre sua intenção de disputar o pleito. Até mesmo integrantes de seu partido não sabiam dizer se ele, de fato, seria ou não postulante ao cargo. Por causa da decisão tardia, poucos senadores têm sinalizado que votarão nele. Collor não tem participado das reuniões entre os candidatos que fazem oposição a Calheiros.

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