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Sequestro de Moro: a ‘certidão de batismo’ do maior grupo criminoso do país

PCC tem cadastro interno que informa o nome, o codinome e a data de ingresso dos faccionados no grupo

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 fev 2025, 20h47

A Polícia Federal recolheu durante a investigação do plano de sequestro do senador Sergio Moro (União-PR) uma espécie de ficha de identificação de um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeito de ter atuado nos preparativos para a captura do ex-juiz da Lava-Jato. A Sintonia Restrita, divisão do PCC especializada no sequestro e assassinato de autoridades, usualmente atua nas sombras, e os investigadores pouco sabem  sobre a identidade de seus mais de 30 mil integrantes. Por isso, a surpresa da polícia ao se deparar com o print de tela de um celular que trazia uma espécie de “cadastro” de um criminoso.

“O print da conversa do WhatsApp, que mostra um ‘cara-crachá’ usado pelos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), é uma evidência significativa. Este “cara-crachá” contém informações específicas como a data do ‘batismo’ no grupo, vulgo, local de origem (quebrada) e um código ou matrícula identificado por ‘CRF’”, registrou a PF. VEJA teve acesso às mais de 7.000 páginas que compõem o inquérito que apurou e identificou o planejamento e os responsáveis pelo rapto do senador. O plano estava previsto para ocorrer nas eleições de 2022, quando o ex-ministro da Justiça fosse votar em Curitiba, mas foi abortado após parte da quadrilha ter usado um documento grosseiramente falsificado e chamado a atenção de uma imobiliária, que acionou a polícia.

Cara-crachá do Ge de Paraisópolis, investigado pela polícia por suspeita de participar dos planos de sequestro de Moro
(Reprodução/VEJA)

A ficha cadastral do faccionado do PCC, diz a PF, remete a Eugênio Monteiro de Freitas Magewsck, conhecido como Ge. Ele integrou um grupo de mensagens da Restrita que discutia o avanço do planejamento de sequestro de Sergio Moro. Identificado pelo contato de nome “Ge Nov”, Eugenio aparece também em um grupo virtual que tinha entre os participantes uma pessoa identificada como “G Tokio”. Como apontou a polícia, Tokio era o codinome utilizado pelo PCC para se referir a Sergio Moro ao longo do plano de rapto.

Na conta telemática de Eugênio, a investigação ainda identificou históricos de pesquisa e navegação na internet que mostram que o integrante do PCC fez consultas por armamentos, atentados contra policiais e pelo nome do próprio senador Moro. A polícia suspeita que Ge, oficialmente um beneficiário do auxílio emergencial com registro de CAC (Colecionados, Atirador e Caçador), atue em operações de um laboratório destinado ao refino de drogas.

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