Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Só 5% das urnas terão voto impresso em 2018, diz Gilmar

Projeto proposto por Jair Bolsonaro e aprovado pelo Congresso em 2015 previa que adoção do novo modelo fosse integral no pleito do ano que vem

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h43 - Publicado em 1 dez 2017, 14h26
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Contrariando o projeto aprovado pelo Congresso Nacional em 2015, o ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), confirmou nesta sexta-feira que não haverá a adoção do voto impresso de forma integral nas eleições de 2018. Questionado sobre a informação antecipada pela jornalista Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo, Mendes confirmou a impressão em apenas 30 000 urnas.

    Na prática, o número representa apenas 5% das 600 000 urnas eletrônicas que serão utilizadas em 2018. “Estamos estimando em torno disso”, afirmou o presidente do TSE. Sobre a meta estabelecida pelo projeto do Congresso, Gilmar Mendes argumenta que é inalcançável para o ano que vem: “Não temos condições nem recursos”. “Vamos comunicar o Congresso”, concluiu.

    Apresentada pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato à Presidência da República que, por vezes, questiona a inviolabilidade das urnas eletrônicas, a proposta fez parte da minirreforma eleitoral em 2015. Chegou a ser vetada pela então presidente Dilma Rousseff (PT), que alegou o alto custo — na ocasião estimado em 1,8 bilhão de reais —, mas foi confirmada pelos deputados.

    Em nenhum momento, pela norma, o eleitor terá contato com seu voto impresso. Após a escolha de deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente, quem votar em uma das novas urnas verá a impressão de um bilhete, automaticamente depositado em uma urna física para eventual auditoria posterior das eleições.

    ‘Fase das cavernas’

    Na Justiça Eleitoral, o voto impresso, além de carro, vem sendo classificado como um retrocesso para o país. Em julho, o ministro Tarcísio Vieira, do TSE, criticou os gastos decorrentes da medida em um momento de crise econômica. “O país, destroçado economicamente, agora fica desperdiçando dinheiro com isso? É voltar para a fase das cavernas do ponto de vista eleitoral.”

    Continua após a publicidade

    A volta do voto físico já foi testada em 2002, quando todas as seções eleitorais do Distrito Federal e de Sergipe tiveram a impressão. Relatório do Tribunal concluiu que a experiência “demonstrou vários inconvenientes”, “nada agregou em termos de segurança ou transparência” e criou mais problemas. O TSE apontou que nas seções com voto impresso foram observados filas maiores e um maior porcentual de urnas com defeito.

    (Com Agência Brasil)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.