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STF determina prisão de Allan Turnowski, ex-chefe da Polícia Civil do Rio

Defesa critica ação penal parada há um ano e diz que vai recorrer

Por Valentina Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 Maio 2025, 19h44 - Publicado em 1 Maio 2025, 16h55

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, na tarde desta quinta-feira, 1°, a prisão do delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Allan Turnowski. De acordo com investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, ele é acusado de receber propina e colaborar com contraventores do jogo do bicho.

A decisão derruba a liminar concedida pelo ministro Kassio Nunes Marques em 2022, que revogava a prisão preventiva. “Não parece faltar indícios da existência da organização criminosa da qual faz parte o paciente, e sua atuação na suposta prática de um conjunto de delitos notoriamente conhecidos e devastadores da ordem e paz públicas do Estado do Rio de Janeiro”, afirmou o ministro Edson Fachin.

Gilmar Mendes e André Mendonça votaram pela prisão do delegado, enquanto Dias Toffoli e Kassio Nunes se posicionaram contra. O advogado de Allan Turnowski, Daniel Bialski, que sempre negou as acusações, afirma que a defesa vai interpor embargos de declaração no STF e novo habeas corpus.

“Alguns temas foram omitidos, especialmente o fato do processo estar paralisado há quase um ano em diligência requerida pelo Ministério Público e, o mais importante, que todas as medidas alternativas foram cumpridas na integralidade, incorrendo qualquer incidente”, afirmou o advogado.

De acordo com a denúncia do MPRJ, o ex-chefe da Polícia Civil “atuava de forma velada e dissimulada” e “obtinha informações junto aos asseclas de Rogério Andrade, como Jorge Luiz Fernandes (Torginho) e Ronnie Lessa, e repassava para Fernando Iggnácio, por meio de Maurício Demétrio e Marcelo e, com base nas informações obtidas, deliberavam estratégias para enfraquecer o grupo rival.”

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Maurício Demétrio é um ex-delegado que está preso desde 2021, tendo sido condenado a dez anos de prisão. Ele é acusado de chefiar a cobrança de propina de lojistas da Rua Teresa, em Petrópolis, e também por obstrução de justiça.

Citado na investigação, Ronnie Lessa está preso desde 2019 pelo assassinato confesso da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Fernando Iggnácio, ex-genro do contraventor Castor de Andrade, foi morto em novembro de 2020. Segundo a denúncia, Marcelo José Araújo de Oliveira seria o elo entre Iggnácio e a Polícia Civil.

Allan Turnowski foi preso durante campanha eleitoral, em 2022, quando era candidato a deputado federal pelo PL.

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