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Subsecretário de Witzel é preso em operação contra Garotinho

Sérgio dos Santos Barcelos tem cargo na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos

Por Leandro Resende
Atualizado em 3 set 2019, 16h48 - Publicado em 3 set 2019, 09h58

O subsecretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do governo do Rio de Janeiro, Sérgio dos Santos Barcelos, foi preso nesta terça-feira, 3, na operação que teve como alvo os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho.

Barcelos foi nomeado para o cargo pelo governador Wilson Witzel em 19 de agosto. Até aquela data, o subsecretário ocupou cargo de chefe de gabinete do deputado estadual Gil Vianna, do PSL.

Segundo informações preliminares da investigação do Ministério Público, o subsecretário de Witzel teria recebido propinas junto com os ex-governadores em obras da Odebrecht para construção de casas populares na cidade de Campos dos Goytacazes, na época em que Rosinha era prefeita da cidade.

Depois da prisão, o governador Witzel determinou a exoneração de Sérgio dos Santos Barcelos. O ato será publicado no Diário Oficial de quarta-feira.

Outras duas pessoas alvos da operação deflagrada nesta terça também tem passagens pela Assembleia Legislativa do Rio. Angelo Alvarenga Cardoso Gomes, acusado de operar para o casal Garotinho, está lotado desde fevereiro deste ano no gabinete do vice-presidente da Alerj, Jair Bittencourt (PP). A VEJA, o parlamentar afirmou que o funcionário será exonerado. Angelo já foi preso.

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Já Gabriela Trindade Quintanilha, apontada como participante da quadrilha que operaria as propinas para o casal Garotinho, ainda não foi presa. Ela está lotada na Alerj desde fevereiro de 2015, tendo passado pelos gabinetes do ex-deputado estadual Rogério Lisboa (atual prefeito de Nova Iguaçu, do PL) e está atualmente no gabinete de Lucinha (PSDB).

A deputada estadual afirmou que vai aguardar as investigações antes de tomar uma decisão sobre a funcionária. “Gabriela Quintanilha exerce a função de assessora parlamentar em meu gabinete desde 2015. Durante este período não ocorreu nada que desabonasse a conduta dela. Vou esperar o curso das investigações, para tomar as medidas cabíveis”, disse Lucinha.

Em nota, o deputado estadual Gil Vianna informou que Barcelos não foi seu chefe de gabinete, e sim funcionário da liderança do PSL na Alerj, onde o parlamentar atuou como líder por quatro meses. 

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