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Trama golpista: STF começa a julgar responsáveis por ataques às urnas e à reputação de militares

Sete réus integram o segundo núcleo a ir a julgamento na Primeira Turma do Supremo

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 out 2025, 20h54

Com a condenação de Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de cadeia e dos principais auxiliares do antigo governo a penas que ultrapassam duas décadas, o Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para começar a julgar, a partir do dia 14, sete réus entre militares, ex-integrantes da administração bolsonarista e um então contratado pelo PL acusados de atuar como uma central de ataque às urnas eletrônicas e a membros das Forças Armadas que se apresentaram como um esteio contra a virada de mesa nas eleições de 2022.

Estarão no banco dos réus por quatro sessões plenárias da Primeira Turma do STF os majores da reserva Ailton Gonçalves Barros e Ângelo Denicoli, o presidente do Instituto Voto Legal Carlos Rocha, o subtenente Giancarlo Gomes Rodrigues, o policial federal então cedido pela Agencia Brasileira de Inteligência (Abin) Marcelo Bormevet, o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida e o coronel Reginaldo Vieira de Abreu.

Todos foram denunciados pelos crimes de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado, ilícitos que, somados, podem ultrapassar os 40 anos de cadeia.

De acordo com a denúncia do procurador-geral da República Paulo Gonet, Ailton Barros, por exemplo, discutia com o general Braga Netto, já condenado, como desqualificar o então comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes, apontado pelo Ministério Público como pilar de resistência ao golpe.

Delicoli, por sua vez, aparece em um memorando do ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem, também já condenado, como autor de materiais inverídicos contra as urnas eletrônicas e sobre fraudes inexistentes nas eleições.

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Carlos Rocha produziu o relatório que embasou uma representação do PL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) questionando a higidez de determinados modelos de urnas, enquanto Giancarlo Gomes é apontado como integrante da Abin paralela e responsável por tentar vincular falsamente o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, com uma empresa fabricante das urnas.

Superior hierárquico de Giancarlo Gomes, Marcelo Bormevet dava ordens de acompanhamento e “torcia pelo êxito das ações da organização criminosa, cientes das movimentações em prol da decretação de medidas de exceção”.

Em outro flanco, Guilherme Marques Almeida foi responsável, segundo a PGR, por mobilizar militares a partir da transmissão de uma live de um argentino que alegava ter desvendado fraudes fictícias nas urnas, enquanto Reginaldo Vieira de Abreu teria sugerido a Bolsonaro que se encontrasse com integrantes das Forças Armadas para discutir medidas de exceção.

Todos alegam inocência.

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