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Uma fila de ministérios para pagar a conta da eleição de Hugo Motta

Centrão quer acomodar na Esplanada deputados do grupo que desistiram de disputar a presidência da Câmara

Por Daniel Pereira 23 fev 2025, 12h49

Principal força política na Câmara, o Centrão fez uma série de sugestões nas negociações sobre a reforma ministerial. O grupo quer aumentar a participação dos deputados na Esplanada e, para isso, apresentou a interlocutores do presidente Lula um pacote de nomes para diferentes pastas. Os indicados têm algo em comum: em acordo costurado por Arthur Lira (PP-AL), eles desistiram de disputar a presidência da Câmara contra Hugo Motta (Republicanos-PB), eleito para o cargo no início deste mês.

Diante das críticas generalizadas à articulação política do governo, o próprio Motta passou a defender a nomeação do líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr, para a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), no lugar do petista Alexandre Padilha. O emedebista foi o primeiro dos rivais de Motta a desistir do páreo antes da eleição no Congresso. Além dele, são cotados para a SRI o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), e os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner, e na Câmara, José Guimarães, ambos do PT.

No entorno do presidente, há o entendimento de que é preciso aumentar o peso na Esplanada da bancada do PSD na Câmara, que hoje controla a pasta da Pesca. Segundo auxiliares de Lula, o nome preferido do mandatário para resolver esse problema é exatamente o do líder do PSD, Antonio Britto, outro que abandonou a disputa pela presidência da Câmara antes do dia da votação. O presidente e o deputado têm boa relação pessoal e são bem mais próximos, por exemplo, do que Lula e Gilberto Kassab, o mandachuva do PSD.

Dupla de caciques

Enquanto a reforma não é realizada, sobram especulações. Outro expoente do Centrão, o presidente do Republicanos, deputados Marcos Pereira, é ventilado como uma possibilidade para assumir o Ministério da Justiça, substituindo Ricardo Lewandowski. Pereira, que deu cedeu a vaga na corrida eleitoral a Hugo Motta, já chefiou a pasta do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior entre 2016 e 2018, mas agora sua prioridade é outra: costurar boas relações com o Poder Judiciário, algo a que tem se dedicado nos bastidores.

Ninguém sabe quem do Centrão será convidado para o ministério. Não há certeza nem mesmo sobre um convite ao ex-presidente da Câmara Arthur Lira. Um dos principais líderes do grupo, o deputado é defendido por colegas como alternativa para o Ministério da Agricultura. O problema é que a pasta é comandada por Carlos Fávaro (PSD), um dos queridinhos do presidente da República.

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