No cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inelegível pelo atual entendimento da Lei da Ficha Limpa e que pode ter sua candidatura indeferida nesta sexta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos Marina Silva, da Rede, e Ciro Gomes, do PDT, reduziram a vantagem para o líder Jair Bolsonaro (PSL), segundo pesquisa do instituto Ipespe, a pedido da consultoria XP, divulgada nesta sexta-feira 31.
Bolsonaro se manteve com 23% das intenções de voto, a ex-senadora da Rede passou de 12% para 13%, enquanto o ex-ministro, que antes tinha 8%, agora aparece com 10%.
Geraldo Alckmin (PSDB) tem 9%, Fernando Haddad (PT), 6%, Alvaro Dias (Podemos) e João Amoêdo (Novo), 4%, Henrique Meirelles (MDB), Cabo Daciolo (Patriota) e Guilherme Boulos (PSOL), 1%. Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram. Brancos, nulos e indecisos são 27%.
No cenário em que Haddad é apresentado como candidato “apoiado por Lula”, o ex-prefeito passa para 13% e fica em segundo lugar, atrás de Bolsonaro, com 21%. Nesse cenário, Ciro e Marina ficariam com 10%, Alckmin, com 8%, Alvaro Dias e Amoedo com 4% e Meirelles, Boulos e Daciolo com 1% – Goulart, Vera e Eymael não pontuam. Brancos, nulos e indecisos são 27%.
Com Lula
O ex-presidente, caso seja candidato, estaria em primeiro lugar, com 33% das intenções de voto, 1 ponto porcentual acima da semana anterior. Nesse cenário, Bolsonaro teria 21%, Ciro, 8%, Marina, 7%, Alckmin, 7%, Amoêdo, 4%, Alvaro Dias, 3%, e Meirelles e Boulos, com 1%. Vera Lúcia, Cabo Daciolo e Eymael não pontuaram.
Espólio eleitoral
No caso de impedimento de Lula, com a menção de que Haddad é o candidato “apoiado por Lula”, o petista receberia 32% dos votos do ex-presidente, Ciro ficaria com 11%, Marina, com 7%, Alckmin, com 4%, Bolsonaro, com 3%, Amoêdo, Boulos e Goulart Filho, com 1%. Meirelles, Cabo Daciolo, Vera e Eymael não chegariam a 1% entre os eleitores do ex-presidente. Brancos, nulos e indecisos são 35%.
A pesquisa do instituto Ipespe para a XP ouviu 1.000 pessoas por telefone entre os dias 27 e 29 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e a taxa de confiança é de 95,5%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob a identificação BR-07252/2018.