Desde que o Rio Grande do Sul foi atingido com chuvas torrenciais e inundações devastadoras, a Igreja Cristã Maranata (ICM) reafirma a sua responsabilidade social com ações de assistência às famílias atingidas.
A tragédia impactou 446 municípios gaúchos, incluindo a vida de mais de 2 milhões de pessoas – sendo que quase 70 mil dependem dos abrigos e das doações. A ICM abriu as portas dos seus Maanains para serem pontos de alojamento para pessoas desabrigadas e também como depósito para estoque, coleta e separação de doações.
AJUDAR O PRÓXIMO
A ICM já arrecadou mais de 22 mil litros de água mineral, 2 mil litros de leite, 18 mil quilos em alimentos não perecíveis, 44 mil kits de higiene, 3 mil litros de produtos de limpeza e 5 toneladas de cestas básicas.
Os donativos já beneficiaram mais de 3.300 pessoas e 677 famílias. “Todo dia é um desafio diferente. Mas nossa ação já soma mais de 6 mil quilômetros percorridos, entre idas e vindas de doações”, explica o pastor Ricardo Medeiros.
Os voluntários também prestam apoio na reconstrução dos lares. “Recebemos dez irmãos para fazer a limpeza na nossa casa”, conta Gabriel Luz. Cristiane Conceição, moradora do bairro Rio Branco, em Canoas, faz questão de demonstrar a sua gratidão. “Se não fosse a ajuda dos irmãos, seria muito mais demorada a nossa reconstrução”, diz.
Da mesma região, Cátia Queiroz, também afetada pelas enchentes, afirma que a ajuda, com móveis e eletrodomésticos, tem sido ”uma grande alegria e uma bênção, diante de tanta tristeza e tanta perda”. Aroli e Leci, no bairro Harmonia, em Canoas, perderam tudo. “Mas estamos glorificando a Deus pela ajuda, pelos móveis que virão, e tudo que estão fazendo por nós”. E a família de Diego e Camila, que foi resgatada de barco e recebeu acolhimento no Maanaim, agora tem esperança. “Já recebemos boa parte da mobília para casa, como geladeira e fogão, e agradecemos de coração”.
O Pastor Batista, da ICM, conta que nas cidades de Canoas e Arroio do Meio, 21 famílias da ICM perderam tudo o que tinham, incluindo a do próprio pastor. “A minha casa ficou submersa, mas hoje estamos diante de um recomeço, com a ajuda do presbitério”, diz.