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Leitor

‘Ficou claro para mim que a corrupção não vai acabar enquanto o tal do ‘foro privilegiado’ existir’, diz Evani F. Kehyayan

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 16h43 - Publicado em 9 mar 2018, 06h00

Assuntos mais comentados

  • Artigo “Bala perdida”, de J.R. Guzzo
  • As operações do PTB com o Ministério do Trabalho (capa)
  • Carta ao Leitor “Marcha da insensatez”
  • O plano da Polícia Federal para prender Lula
  • Milton Seligman (Entrevista)

Novas operações do PTB

A reportagem “O novo esquema do PTB” (7 de março) revela uma dura realidade, recorrente e crônica, em que os órgãos do Executivo são todos “loteados” para os políticos do Legislativo e ambos os poderes estão impregnados de servidores coniventes com a propinagem.
Adalberto Alves de Matos
Barra do Garças, MT

Ficou claro para mim que a corrupção não vai acabar enquanto o tal do “foro privilegiado” existir, enquanto a prisão de primeira ou segunda instância não for cumprida ou enquanto esse tipo de político for eleito.
Evani F. Kehyayan
Por e-mail

Não há mais nada que intimide alguns parlamentares. A única forma de diminuir essa bandalheira, essa farra com o dinheiro suado dos brasileiros, será a reforma política, pela qual os cargos deverão ser ocupados por técnicos.
Norberto Valentini
Balneário Camboriú (SC), via tablet


J.R. Guzzo

Desde que me conheço por gente, ao longo dos meus 73 anos, nunca acreditei nessa história de “bala perdida”. Agora, finalmente, alguém importante escreve e publica um excelente texto que mais ou menos traduz meu pensamento. Sempre soube que a tal “bala perdida” atende às conveniências da bandidagem e embasa seus dois principais discursos: o do terror, dirigido aos moradores de favelas, e o de que a polícia é do mal, dirigido à parcela abastada dos cariocas consumidores de drogas.
Haroldo Frota
Curitiba (PR), via tablet

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Depois de um longo período de ditadura “idiotizante” do politicamente correto, o artigo “Bala perdida” (7 de março) caiu como um colírio nos meus olhos. Em meio a tanto entulho produzido pelos autoproclamados intelectuais, é refrescante ler algo coerente com o senso comum da maioria esmagadora dos brasileiros.
Jedaias Jorge Salum
Belo Horizonte, MG

Muito bom o artigo. Deixou evidente o falso moralismo do “politicamente correto” com objetivos escusos de corromper os valores das famílias e da sociedade, seguindo uma cartilha esquerdista de anarquia bem conhecida de Antonio Gramsci.
Ruben Wageck
Curitiba (PR), via tablet

O articulista deve ser contra os direitos humanos. Para ele, os militares foram santos durante a ditadura, por isso agora devem ter a liberdade para agir no Rio de Janeiro sem respeitar as leis.
Gersioney Marques
Brasília (DF), via tablet

J.R. Guzzo foi corajoso ao abordar a realidade dos fatos que estão ocorrendo no Rio de Janeiro e no país. Como ele mesmo diz: será atacado pelos politicamente corretos por falar a verdade.
Luizano Nogueira Avelino
Pedro Afonso (TO), via tablet


Carta ao Leitor

Moro em Brasília e tenho alguns relacionamentos com a UnB, que, tal como outras universidades públicas brasileiras, deixou de ser universalista, capturada e encurralada por ideologias. Não sou de direita, nem de esquerda, muito pelo contrário, só me interessa saber o que o dinheiro que deixo de levar para casa está pagando de farra improdutiva ao país. O bando da UnB e posteriormente seus imitadores na Unicamp, no Amazonas e na Bahia são, sim, violadores da honestidade intelectual, que deve ser, antes de qualquer outra orientação, o princípio de atuação das instituições difusoras do conhecimento humano (“Marcha da insensatez”, 7 de março).
Waldyr Leal
Brasília, DF

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Concordo com a autonomia universitária, mas, caso queiram usar a universidade para criar excrescências, que seja com o dinheiro privado, não com o suado dinheiro dos escorchantes impostos que pago. Tem razão o ministro. Privatização das federais, eu apoio.
Roberto Ferreira de Araújo Filho
Serra, ES

Discordo do texto. As universidades são financiadas com dinheiro público. Se grupos nelas instalados resolvem fazer proselitismo político ou disseminar a mentira, que o façam com recursos próprios. E o governo tem a obrigação de fiscalizar a aplicação de cada centavo a elas destinado.
Luiz Antonio Vilas Boas
Poços de Caldas, MG


Lula

Eu particularmente gosto de ler VEJA porque ela é uma revista do futuro. Recebo-a no sábado, e ela está com a data da próxima quarta-fe­ira, e seus assuntos parecem vindos de um tempo que ainda não chegou, e com o andar da carruagem vemos que VEJA tinha razão. E é isso que vai acontecer com Lula: tem tudo para ser preso, pois, se foi condenado pelo TRF4, quem terá a coragem de absolvê-lo e mudar o destino? O destino de Lula é um só: a prisão (“O ‘dia D’ da Lava-Jato”, 7 de março).
Waldomiro Tarcisio Padilha de Oliveira
Curitiba, PR

Quero Lula atrás das grades, para servir de exemplo a outros políticos corruptos e safados.
Alex Carvalho
Por e-mail

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Milton Seligman

MILTON-SELIGMAN-2018-2290.jpg
TRANSPARÊNCIA – Diz o ex-ministro da Justiça Milton Seligman: “Reconhecer que o lobby é legítimo e permitir que ele exista é um benefício para a sociedade” (Cristiano Mariz/VEJA)

“Entendo os argumentos do senhor Seligman. No entanto, ainda tenho a sensação de que o lobby — mesmo legítimo — é imoral.”

Clara Nobre Cintra São Paulo (SP), via smartphone

 

Bastante oportuna a explicação de Milton Seligman, ex-ministro da Justiça no governo FHC, sobre lobbies legítimos, em que tudo acontece de forma bastante transparente e todas as partes saem ganhando — a iniciativa privada, o governo e a sociedade (“A sombra e a luz”, Entrevista, 7 de março). Se nos Estados Unidos isso funciona corretamente, no Brasil pode funcionar também. Basta seguir as regras honestamente.
Mônica Delfraro David
Campinas, SP


Mulher brasileira

Todo o nosso respeito e apoio aos movimentos feministas que lutam, sem ser vulgares, por direitos iguais entre os gêneros (“Mulheres em movimento”, 7 de março). No entanto, para as feministas radicais e demais seguidoras do politicamente correto, é intolerante toda opinião contrária que desagrade a sua ideologia autoritária. Se um caso de agressão contra a mulher macula o espectro político de direita, as feministas o divulgam ao máximo. Agora, se um caso de violência contra a mulher faz a esquerda política cair em desgraça, as feministas o omitem sempre.
Valdomiro Nenevê
São José dos Pinhais, PR

Publicado em VEJA de 14 de março de 2018, edição nº 2573

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