“Essa ideia de que as pessoas podem se conhecer melhor, mergulhar em si mesmas — isso não é humanidade. A relação eticamente mais importante não é eu comigo mesmo, e sim eu com o outro.”
BERNARD-HENRI LÉVY, filósofo francês polêmico até a raiz da revolta cabeleira, argumentando que a pandemia afundou o mundo em um “delírio psicótico” no qual “parece haver uma intenção, um desejo coletivo de entrar em pânico”
“Eu estava gordo demais. (…) Mas, desde que me recuperei do coronavírus, venho melhorando a forma física.”
BORIS JOHNSON, primeiro-ministro britânico, que ouviu dos médicos ter tido a Covid-19 agravada por estar acima do peso e abraçou uma campanha contra a obesidade no Reino Unido
“A família Bolsonaro tem que ficar de fora da eleição americana.”
ELIOT ENGEL, presidente (democrata) da Comissão de Relações Exteriores da Câmara americana, qualificando de “vergonhosas e inaceitáveis“ as mensagens do clã a favor de Donald Trump
“Alguém já te mandou tomar uma Caracu hoje?”
JAIR BOLSONARO, presidente da República, abusando da, digamos, informalidade, em conversa com seguidor nas redes sociais
“Perdemos um brasileiro por minuto não vítima da Covid-19, mas vítima de uma ideologia que ama mais a morte do que a vida.”
CARLOS WIZARD, empreendedor social
“Não me adaptei à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília.”
RUBEM NOVAES, presidente do Banco do Brasil, ao apresentar sua renúncia do cargo. Os compadres não foram identificados
“Eu gosto daquela coisa Cinquenta Tons de Cinza.”
ISIS VALVERDE, atriz, confidenciando que o figurino de sua preferência no recôndito do lar é inspirado no best-seller sadomasoquista
“A liberdade de expressão é um marco essencial da sociedade civilizada, mas, quando ela é usada para incitar o ódio e a violência, as mídias sociais têm obrigação de reagir sem demora.”
EPHRAIM MIRVIS, rabino-chefe dos judeus ortodoxos do Reino Unido, ao anunciar sua adesão a um boicote de dois dias contra Facebook e Twitter
“Com nosso arsenal de dissuasão nuclear eficaz, confiável e voltado para a autodefesa, não haverá mais guerras nesta terra.”
KIM JONG-UN, o insuperável Grande Líder da Coreia do Norte, agora também promotor da paz mundial
“O jeito é ficar pulando solta e pelada na sala. Também é bom.”
MAITÊ PROENÇA, atriz dedicada a compartilhar a vida privada na quarentena, sambando de calcinha e sutiã e lamentando não saber dançar fazendo “tudo no pé pequenininho”
“A gente não pode encostar um no outro. Ninguém acredita.”
RONNIE VON, apresentador de 76 anos, desfiando intimidades com a mulher, Kika, 65. Querem mais? “Todo dia a gente não consegue, mas três, quatro vezes na semana…”
“Esses dias a gente estava em um mercado e tinha um produto com alguma coisa sobre índios. Até pensei: ‘Será que estão pagando alguma coisa?’.”
ALINE WEBER, modelo, que ganhou nova consciência da questão indígena por causa do noivo, Pigma, nascido e criado na Terra Indígena do Xingu, com quem passa a quarentena em São Paulo
Publicado em VEJA de 5 de agosto de 2020, edição nº 2698