Depois de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, hoje pela manhã, a intensivista e cardiologista Ludhmila Hajjar não aceitou comandar o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello. A médica já havia tido um encontro no domingo no Palácio da Alvorada, quando afirmou que “estava pronta” para o cargo. “Foi uma questão de divergência técnica”, diz Luhdmila a VEJA.
A médica é defensora de um amplo e eficaz sistema de vacinação e não é favorável ao tratamento com cloroquina.
O nome de Ludhmila era defendido por ministros do Supremo Tribunal Federal, como Gilmar Mendes, por políticos do DEM, como o governador de Goiás Ronaldo Caiado, e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
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Pertencente ao corpo clínico do Vila Nova Star, da Rede D´Or, e do Hospital das Clínicas, em São Paulo, ela se tornou médica de magistrados e políticos de todo o país e uma das principais expoentes nos estudos com tratamentos para a Covid-19.
Os outros nomes mais cotados para o cargo são do deputado federal Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP-RJ), o “Doutor Luizinho”, e do cardiologista Marcelo Queiroga.