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Além da dengue: Ministério da Saúde faz alerta para outra doença causada por mosquitos

Aumento de casos de febre amarela foi observado em São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins; prevenção é feita com vacina disponível no SUS

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 fev 2025, 17h20

Em meio ao surto de casos de dengue, que soma 170.376 episódios e 41 mortes no primeiro mês de 2025, o Ministério da Saúde emitiu um alerta neste domingo, 2, sobre outra doença causada por mosquitos capaz levar a complicações e à morte: a febre amarela. Em nota técnica repassada para as secretarias de Saúde, a pasta informou sobre o aumento de registros nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins para que ações de vigilância e de vacinação sejam intensificadas. Em São Paulo, oito casos foram registrados — um deles importado de Minas Gerais — e resultaram em quatro mortes.

Doença transmitida por mosquitos silvestres, principalmente Haemagogus e Sabethes, a febre amarela tem como sintomas febre alta, coloração amarelada na pele e na parte branca dos olhos, hemorragia e insuficiência de múltiplos órgãos. Caso a infecção evolua para formas graves, a possibilidade de morte varia entre 20% e 50%.

Como não há tratamento para a doença, é fundamental fazer o diagnóstico e acompanhar os pacientes com quadros graves em internação hospitalar, inclusive em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Também é importante não se automedicar, tendo em vista que medicamentos como AAS e aspirina não são recomendados para pessoas com a doença por favorecerem o aparecimento de hemorragias.

O ministério informou que ampliou o montante de doses enviadas para São Paulo, totalizando 2 milhões de doses neste mês, das quais 800 mil são extras.

“O estoque de vacinas contra a febre amarela no Brasil está regular, com envios sendo realizados conforme as solicitações dos gestores estaduais, responsáveis pela distribuição aos municípios. Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 20.882.790 doses do imunizante. Em 2025, já foram enviadas 3.201.800 doses”, informou a pasta.

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Vacina contra febre amarela

A vacinação é a melhor forma de evitar casos graves de febre amarela e o imunizante está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, os pacientes infectados, inclusive os quatro que morreram, não tinham tomado a vacina.

“A vacinação é a principal forma de prevenção, por isso, estamos adotando medidas junto aos municípios e, também, iniciando uma campanha de conscientização para que a população não vacinada procure uma unidade de saúde e receba o imunizante”, afirmou, em nota enviada na última quinta-feira, 30, Regiane de Paula, coordenadora em Saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

Segundo a secretaria, quatro pessoas possuem como local provável de infecção o município de Socorro. Outros dois seriam de Joanópolis e um de Tuiuti. Um episódio teria sido importado de Itapeva, em Minas Gerais.

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Veja o esquema vacinal

A vacina contra a febre amarela deve ser tomada ao menos dez dias antes de viagens para áreas de risco de infecção, mas tem contraindicações. Ela não pode ser aplicada em pacientes imunossuprimidos, como quem está fazendo tratamento para câncer, mulheres amamentando bebês com menos de 6 meses e pessoas com alergia grave ao consumir ovo.

  • Para crianças com menos de 5 anos: Duas doses (a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos)
  • Para pessoas dos 5 anos aos 59 anos: Dose única
  • Dose de reforço para viajantes: Indivíduos que receberam a vacina fracionada contra a febre amarela em 2018 e que se destinam a áreas com circulação comprovada do vírus da febre amarela, deverão receber uma dose adicional da vacina em dose padrão
  • Dose zero: A dose zero da vacina contra a febre amarela, aplicada entre 6 e 8 meses de idade, somente deve ser administrada em crianças que residem ou se desloquem para área onde há circulação confirmada do vírus
  • Vacinação de idosos: A vacinação de pessoas com 60 anos ou mais deve ser precedida por uma avaliação médica individualizada, considerando o risco de exposição ao vírus da febre amarela e as condições clínicas do paciente

Fonte: Ministério da Saúde

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