Alerta: se taxa de isolamento não subir, SP terá falta de leitos em um mês
Constantemente, o índice de isolamento social no estado e na capital paulista tem ficado abaixo de 50%, o mínimo recomendado
Por Da redação
Atualizado em 5 Maio 2020, 18h23 - Publicado em 5 Maio 2020, 14h08
A taxa de isolamento no estado de São Paulo na segunda-feira 4 foi de 47%. Na capital paulista, o índice chegou a 48%. Essas taxas estão longe do valor ideal para a prevenção contra o coronavírus, de 70%, e abaixo do valor mínimo recomendado, de 50%. Para o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingenciamento de Emergências para o Coronavírus em São Paulo, esses números são inaceitáveis e podem trazer problemas.
“Não é possível trabalhar com esse número. O número mínimo de 50% constantemente não vem sendo atingido. Nós precisamos melhorar isso todos os dias e teremos enormes dificuldades no prazo de um mês se esse número não for superior a esses 50%. Eu me refiro aos leitos disponíveis em toda a rede, especialmente a leitos de UTI”, disse Uip em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 5.
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Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado de São Paulo é de 68,9% e na Grande São Paulo, de 86,9%. O secretário estadual da Saúde, Jose Henrique Germann, atribuiu a leve queda na taxa de ocupação da Grande SP — nos últimos dias ela estava em cerca de 89% — à entrega de novos leitos de UTI recentemente.
“O pacto federativo, o SUS, faz com que todos atendam a todos, mas nós vamos ter dificuldades crescentes para dar suporte aos pacientes do estado de São Paulo e aos pacientes de outros estados. Então eu reitero a gravidade do momento em que estamos vendo seguidamente a queda do nível de isolamento”, reforçou Uip.
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São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia de coronavírus, com 34.053 casos e 2.851 mortes. Desses, 1.866 casos e 197 óbitos foram confirmados nas últimas 24 horas. Um aumento de 8% e 5%, respectivamente, em relação aos dados divulgados na segunda-feira 4.
As pistas do governo Lula sobre cortes de gastos e entrevista com André Perfeito
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta terça-feira, 12. Os integrantes do governo Lula estão dando algumas pistas sobre o famigerado pacote de cortes de gastos que chegou a terceira semana de discussão. Em conversa com jornalistas, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que vai apoiar as propostas e que existe um total alinhamento dentro do governo em relação ao assunto. Já Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou que a eficiência e o combate a fraudes em programas sociais já fizeram as despesas previstas de 175 bilhões este ano caírem para 168 bilhões — podendo chegar a 166 bilhões em 2025. O presidente Lula afirmou em entrevista à RedeTv que vai “vencer” o mercado e que “eles falam muita bobagem”. O fato é que o setor público voltou a registrar um déficit de pouco mais de 7 bilhões de reais em setembro. O clima na Faria Lima não é dos melhores. O Ibovespa ficou estagnado e o dólar subiu para os 5,76 reais. Um curioso “efeito Trump” tem interferido nos mercados. O bitcoin ultrapassou a marca dos 82 mil dólares e bateu sua nova máxima história diante impulsionado pelo apoio do presidente eleito aos ativos digitais e pela expectativa de um Congresso composto por legisladores favoráveis ao setor cripto. Já os analistas do UBS-BB cortaram as recomendações para as ações da mineradora Vale diante de um enfraquecimento nos preços do minério de ferro por causa das prováveis retaliações que a China deve sofrer dos EUA no governo Trump. Diego Gimenes entrevista o economista André Perfeito.
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