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Ano começa com aumento nos casos de covid-19 e outras infecções respiratórias

Levantamentos mostram alta de positividade para SARS-CoV-2 e Vírus Sincicial Respiratório

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jan 2025, 23h05 - Publicado em 9 jan 2025, 09h00

Dados da rede de saúde da Dasa e do Instituto Todos pela Saúde mostram um aumento na taxa de positividade para covid-19 na primeira semana de 2025. Os números vêm aumentando há pelo menos cinco semanas e podem ter relação com o surgimento de novas variantes e com as viagens e aglomerações em decorrência das comemorações de final de ano.

De acordo com a Dasa, em São Paulo e no Rio de Janeiro, 17% e 15% dos exames têm apresentado resultados positivos, respectivamente (para fins comparativos, o comum ao longo do ano é por volta de 5%). Já o monitoramento do Todos Pela Saúde aponta uma média de 20% de positividade em todo o território nacional. “A causa mais provável é a movimentação das pessoas no final do ano”, afirma Rosana Richtmann, infectologista do Delboni. “A vigilância é uma ferramenta importante para que possamos investir em prevenção.”

O Ministério da Saúde também faz esse monitoramento, especialmente através das notificações e dos resultados dos laboratórios públicos. De acordo com os dados de vigilância, houve um aumento considerável de casos no Ceará, nas três últimas semanas de dezembro, mas não houve um pico significativo nas outras unidades da federação. “Por enquanto, ainda não há motivos para se preocupar”, afirma a secretária de Vigilância e Saúde, Ethel Maciel.

Desde que o SARS-CoV-2 começou a circular, especialistas esperam que as infecções adquiram um padrão sazonal, como ocorre com outras infecções respiratórias, que se manifestam preferencialmente durante o inverno. Isso, no entanto, não foi observado. De acordo com Maciel, o surgimento de novas variantes é o principal fator relacionado aos surtos, o que fez com que o Ministério da Saúde mudasse a estratégia de vacinação para oferecer as doses ao longo de todo ano.

Ela afirma ainda que, apesar de não notar grandes aumentos nos casos de covid-19 pelo país, começaram a perceber o surgimento de mais infecções por Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Os principais focos de VSR foram nos estados de Roraima e Rondônia, mas a rede de saúde da Dasa também apontou uma taxa de positividade de 16% para esse patógeno no estado de São Paulo, algo que não foi observado no levantamento do Todos pela Saúde.

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O VSR tem um padrão sazonal. Ele costuma infectar crianças e idosos e, por muito tempo, começava a aparecer no mês de fevereiro, com aumento progressivo de casos até o início do inverno. Durante a pandemia, devido ao isolamento, isso mudou e, desde lá, os surtos passaram a ocorrer em momentos diferentes do ano. “Isso aconteceu porque as crianças que ainda não tinham se infectado passaram a ficar expostas”, afirma Richtmann. “A expectativa é que isso volte a se normalizar em breve.”

Embora não haja motivos para alarde, é preciso estar atento. De acordo com Richmann, os surtos de VSR costumam ter início na região norte e depois se espalhar pelo resto do país. “O aparecimento de casos já em janeiro pode indicar que o vírus vai circular mais cedo em 2025”, diz ela. Como o patógeno atinge preferencialmente crianças e idosos, que são mais vulneráveis, é preciso estar atento para que a infecção não evolua para as formas mais agressivas.

Além desses, outros vírus respiratórios também circulam pelo país, como o metapneumovírus humano (HMPV), que, segundo o Ministério da Saúde, está com uma taxa de positividade de cerca de 6%. Na China, o aumento de infecções por esse patógeno despertou preocupação, mas, para os especialistas, não há motivo para inquietação. “É um vírus, entre tantos outros, que pode causar surtos”, diz o infectologista Renato Kfouri. “O surto na China trouxe preocupações sobre uma possível pandemia, mas essa não é uma peculiaridade do metapneumovírus humano. Fundamental é a prevenção.”

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Como se proteger de infecções respiratórias?

A transmissão de qualquer vírus respiratório ocorre por meio do contato com gotículas produzidas por tosses e espirros ou pelo contato próximo com pessoas infectadas. Justamente por isso as medidas que se disseminaram durante os últimos anos são essenciais para evitar a transmissão desses patógenos:

  • Higienizar sempre as mãos com água e sabão ou álcool gel
  • Evitar tocar na boca, nariz ou olhos
  • Evitar ambientes de aglomeração
  • Manter os ambientes ventilados
  • Usar máscara se tiver sintomas gripais
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
  • Evitar contato com indivíduos infectados

Além disso, há vacinas para muitos desses vírus, como a da covid-19, a da influenza e a do VSR. Estar com essas imunizações em dia é essencial para prevenir surtos e novas infecções, em especial nos grupos populacionais mais vulneráveis.

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