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Anvisa aprova indicação de Mounjaro para problema que afeta o sono

Medicamento indicado para obesidade e diabetes recebeu aprovação para o tratamento de apneia obstrutiva do sono moderada a grave

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 out 2025, 18h45 • Atualizado em 21 out 2025, 11h14
  • A farmacêutica Eli Lilly anunciou nesta segunda-feira, 20, que o seu medicamento para obesidade e diabetes tipo 2 Mounjaro (tirzepatida) recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no tratamento de apneia obstrutiva do sono, distúrbio que causa a interrupção da respiração enquanto a pessoa dorme e que pode ter graves consequências, como sonolência diurna, fadiga, doença coronariana e aumento do risco de derrames.

    A nova indicação é para adultos que vivem com obesidade e foram diagnosticados com apneia do sono moderada a grave. Segundo a farmacêutica, os pacientes que fizeram uso da medicação apresentaram, em média, 20% de perda do peso corporal e tiveram, ao menos, uma redução de 30 interrupções do sono por hora.

    Ainda de acordo com a Eli Lilly, até metade dos pacientes deixaram de apresentar os sintomas da doença após um ano de uso da medicação.

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    “A aprovação de Mounjaro para a apneia obstrutiva do sono é um marco transformador para os pacientes, já que se trata de uma condição subdiagnosticada e com opções de tratamento limitadas. Mounjaro oferece uma nova esperança ao abordar a causa subjacente da doença em pacientes com obesidade.”, disse, em comunicado, Luiz André Magno, diretor médico sênior da Lilly.

    Ricardo Pithon, médico endocrinologista e professor no curso de medicina nas Faculdades Zarns, diz que o medicamento já tinha demonstrado ação para a perda de peso, controle da glicose, além de benefícios cardiovasculares e hepáticos. Com essa aprovação, os médicos terão mais uma opção de tratamento para este distúrbio de sono que também tem relação com a obesidade.

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    “Essa medicação mostrou evidência de melhora da apneia obstrutiva do sono. É um tratamento inovador, porque, até então, só tínhamos como opção a cirurgia bariátrica e o uso CPAP, um aparelho que melhora o padrão respiratório. Agora, temos a opção de tratar com medicação.”

    Como funcionou o estudo?

    O ensaio clínico que embasou a aprovação considerou cenários em que os voluntários utilizavam o tratamento mais recomendado para a doença, a terapia com pressão positiva nas vias aéreas, mais conhecida como CPAP — um tipo de dispositivo que envia o fluxo de ar por meio de uma máscara — e outro grupo que não usava o aparelho. Foram 469 participantes de diferentes países, incluindo o Brasil.

    Comparado com placebo, o Mounjaro foi cerca de cinco vezes mais eficaz, alcançando 27 menos interrupções da respiração por hora. Entre os participantes de faziam o tratamento com CPAP e incluíram o medicamento, a queda foi de 30 interrupções por hora.

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    “Após um ano, 42% dos adultos em uso da medicação e 50% dos adultos em uso da medicação e do aparelho CPAP apresentaram remissão ou apneia obstrutiva do sono leve, sem sintomas, em comparação com 16% e 14% nos grupos placebo, respectivamente”, informou, em nota, a farmacêutica.

    A perda média de peso no grupo que usou Mounjaro e CPAP foi de 22,7 kg, totalizando 20% do peso corporal, em estudo de 52 semanas. A perda de peso no grupo que tomou apenas a medicação foi de 20,4 kg (18% do peso). Nos grupos placebo, o índice de perda foi de 2%.

    Doença perigosa

    Dados da Academia Americana de Medicina do Sono (AASM, na sigla em inglês), apontam que a condição afeta mais de 49 milhões de brasileiros. Na cidade de São Paulo, um estudo do Instituto do Sono encontrou o distúrbio de sono em 32,9% da população e se tornou uma referência no que diz respeito à importância de aprofundar as investigações sobre a apneia do sono em diferentes populações.

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    Além do ronco, fadiga e da sonolência ao longo do dia, a apneia do sono traz riscos à saúde, pois o bloqueio da respiração restringe o organismo de oxigênio de forma intermitente, o que abre portas para problemas cardiovasculares, como doença coronariana, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial. Também pode aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC).

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