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Anvisa proíbe suplementos de marca vendida na internet; entenda

Produto fazia alegações falsas e tinha substâncias proibidas nesse tipo de formulação

Por Luiz Paulo Souza Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 Maio 2025, 09h17

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização, a propaganda, a distribuição e o uso dos suplementos alimentares da marca Power Green. Vendidos na internet, eles estavam classificados erroneamente e faziam propaganda irregular.

Por que os produtos da Power Green foram interditados?

De acordo com a agência, a interdição ocorre porque os produtos continham ingredientes são permitidos em suplementos alimentares, como castanha da índia, gengibre, ginseng, ora-pro-nóbis, valeriana e maca peruana. A decisão foi publicada na edição da última quinta-feira, 15, do Diário Oficial da União.

Além das substâncias inadequadas, a Anvisa também diz ter identificado a divulgação de propagandas irregulares, com alegações de propriedades não autorizadas, entre elas, “melhora a circulação sanguínea, reduz inflamação e dor, promove saúde cardiovascular, saúde óssea e saúde digestiva; distúrbios do sono e ansiedade, saúde cognitiva, equilíbrio hormonal, controle dos níveis de açúcar, melhora fertilidade, libido, melhora saúde ocular, [tem] ação antimicrobiana, anti-inflamatória, combate enxaquecas, osteoartrite.”

+ LEIA TAMBÉM: O que está por trás da venda e da proibição dos suplementos de ora-pro-nóbis

Apesar da proibição, a loja virtual da Power Green continuava no ar até o início da manhã desta sexta-feira, 16, permitindo a venda de produtos como creatina, complexo B e coenzima Q10. Além de não interromperem a comercialização dos supostos suplementos, o site alega que os produtos são certificados pela Anvisa e apresenta links convidando usuários para serem revendedores.

A VEJA tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

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Qual o problema dos anúncios?

Hoje, não há proibição para a venda de suplementos, mas por terem uma classificação e um processo de liberação diferente dos medicamentos, a Anvisa afirma que eles “não servem para tratar, prevenir ou curar doenças”, tendo como objetivo, unicamente, fornecer “nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos” em complementação aos obtidos via alimentação. 

A agência alerta ainda que a população deve ter cuidado com promessas milagrosas, já que a grande parte delas não tem as ações terapêutica e estética comprovadas cientificamente nem autorizadas pela entidade reguladora.

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