Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Anvisa rebate documento do CFM sobre obrigatoriedade de máscaras

José Hiran da Silva Gallo chamou medida de "ideologia". Anvisa diz que suas decisões são baseadas nas melhores evidências científicas

Por Diego Alejandro
15 fev 2023, 14h54
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Nesta terça-feira 14, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu responder às criticas feitas pelo presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Hiran da Silva Gallo, sobre a obrigatoriedade das máscaras, certificando que suas decisões são baseadas nas melhores evidências científicas.

    Na segunda-feira 13, Gallo enviou um documento ao presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, tratando o uso da proteção como “ideologia” e afirmando que o descarte poderia provocar um problema ambiental. “O uso de máscaras como sinalização de virtude ou como medida de sensação de pertencimento social jamais pode ser imposto a pessoas que não compartilham de tais ideologias ou comportamentos”, disse.

    O Conselho já chegou a defender autonomia de médicos para prescrever hidroxicloroquina contra a Covid-19, remédio que nunca teve comprovação de eficácia contra a doença. Na ocasião, Gallo chamou manifestantes contrários ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “psicopatas”, durante cerimônia realizada na Câmara dos Deputados no ano passado para comemorar o Dia do Médico.

    Em resposta, a Anvisa afirma que baseia suas decisões “nas melhores evidências científicas, alinhadas a organismos nacionais e internacionais de referência como o Ministério da Saúde, OMS e Opas”.

    A agência regula o uso de máscaras apenas nos aeroportos – área de embarque e dentro dos aviões – onde, de acordo com a Anvisa, “há diferentes grupos de pessoas, inclusive as mais vulneráveis como grávidas, idosos, crianças, pessoas viajando para tratamentos de saúde, imunodebilitados, em contato próximo e em um ambiente fechado”, algo também atacado no texto de Gallo, que diz que “não há evidências de proteção e sim de agravos à saúde de tripulantes e passageiros em aeronaves”.

    Continua após a publicidade

    Na resposta, a agência destacou ainda a preocupação na circulação viral atuante e no potencial para o aparecimento de variantes de preocupação. “A Agência acompanha os resultados do monitoramento epidemiológico da Covid-19, associada ao momento do país, no qual há maior circulação de pessoas e aglomerações em condições diversas, em virtude do período do carnaval”. 

    Por fim, a Anvisa pede cautela e diz aguardar o comportamento da doença e da circulação viral durante e após o carnaval. “Vale lembrar que esses mesmos públicos ainda estão com índices de vacinação baixos, e muitos ainda não completaram o ciclo vacinal ideal”, finalizou.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.