A revista britânica The Economist chamou Bolsonaro de “Bolsonero”, em evidente alusão ao imperador que pôs fogo em Roma, depois do pronunciamento em cadeia nacional na qual o presidente tratou, uma vez mais, a Covid-19 como uma “gripezinha”.
Agora, foi a prestigiada publicação médico-científica The Lancet quem aponta o dedo para Bolsonaro, em editorial. “O presidente do Brasil têm sido fortemente criticado pelos especialistas de saúde e enfrenta crescente reação público em decorrência de resposta considerada fraca contra a crise”, informa o texto.
A inclusão do nome de Bolsonaro em um semanário de circulação restrita a cientistas não haverá de mover mundos – mas certamente ilumina uma das facetas incômodas do líder brasileiro, a de ojeriza à ciência e ao conhecimento. Felizmente, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, finge que não vê e segue oferecendo informações corretas e precisas.