Brasil registra 366 mortes por dengue, o dobro de 2018
Segundo novo boletim do Ministério da Saúde, até 8 de junho, também foram confirmados 596 mil casos da doença
Em 2019, até 8 de junho, foram registradas 366 mortes por dengue em todo o país. O número é 2,6 vezes maior que no mesmo período de 2018, que registrou 139 óbitos. Segundo informações do Ministério da Saúde, foram confirmados 596.381 casos da doença – um aumento de 700% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o número de casos prováveis (que ainda não foram confirmados nem descartados) é ainda pior: 1.127.244 contra 170.628 em 2018.
A incidência, que considera a proporção de casos em relação ao número de habitantes, está em 540,7 casos/100 mil habitantes. As regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentam os maiores valores: 920,5 casos/100 mil habitantes e 908,7 casos/100 mil, respectivamente.
Na análise das unidades federativas, Minas Gerais é a campeã, com 1.804,2 casos/100 mil hab., seguida por Goiás (1.230,3 casos/100 mil hab.), Mato Grosso do Sul (1.164,1 casos/100 mil hab.), Tocantins (1.006,5 casos/100 mil hab.), Espírito Santo (938,9 casos/100 mil hab.), São Paulo (808,5 casos/100 mil hab.), Distrito Federal (741,1 casos/100 mil hab.) e Acre (569,9 casos/100 mil hab.)
Chikungunya
Até o 8 de junho, foram registrados 65.826 casos prováveis e 38.022 casos confirmados de chikungunya no país, um aumento de 7,1% e 25%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2018. O número de óbitos também cresceu: 15 óbitos neste ano contra cinco no ano passado.
As regiões Sudeste e Norte apresentam a maior incidência da doença com 58,2 casos/100 mil hab. e 20,8 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre os estados, destacam-se Rio de Janeiro (268,9 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Norte (67,3 casos/100 mil hab.) e Pará (36,2 casos/100 mil hab.).
Zika
Em 2019, até 1º de junho, foram registrados 6.526 casos prováveis de Zika e 1.362 confirmados, com incidência de 3,1 casos/100 mil hab. Em 2018, no mesmo período, foram registrados 5.098 casos prováveis e uma incidência de 2,4 casos/100 mil habitantes – um aumento de 28%.
Entre as Unidades da Federação (UF), destacam-se Tocantins (42,5 casos/100 mil hab.), Acre (9,0 casos/100 mil hab.) e Espírito Santo (8,5 casos/100 mil hab.). Nenhuma morte pela doença foi registrada até o momento.