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Cirurgia precoce pode beneficiar pacientes com válvulas cardíacas danificadas, diz estudo

Com procedimento, houve uma redução de 50% no risco de eventos graves como morte, AVC e hospitalização por causas cardiovasculares

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 nov 2024, 14h00

Um novo estudo, publicado na revista científica New England Journal of Medicine, indica que a substituição precoce da válvula aórtica em pacientes com estenose aórtica grave, mesmo que ainda sem sintomas, pode reduzir significativamente os riscos de morte, AVC e hospitalizações inesperadas. A pesquisa sugere que o procedimento minimamente invasivo, realizado antes que sintomas severos apareçam, pode trazer importantes benefícios para a saúde e qualidade de vida dos pacientes.

A cirurgia, conhecida como TAVI (sigla para Substituição Transcateter da Válvula Aórtica), é minimamente invasiva e realizada por meio de um cateter inserido pela virilha, guiado até o coração.

O estudo acompanhou cerca de 900 pacientes com idade média de 76 anos, todos diagnosticados com estenose aórtica grave – uma condição em que a válvula aórtica se estreita, dificultando o fluxo de sangue do coração para o resto do corpo.

Os pacientes foram divididos em dois grupos: o primeiro grupo realizou a troca da válvula aórtica logo após o diagnóstico, enquanto o segundo grupo seguiu o protocolo padrão de acompanhamento clínico, sem intervenção imediata.

Benefícios da cirurgia antecipada

Os dados revelaram que, no grupo que realizou a troca precoce da válvula, houve redução de 50% no risco de eventos graves combinados, como morte, acidente vascular cerebral (AVC) e hospitalização por causas cardiovasculares, em comparação ao grupo monitorado. A taxa de hospitalizações inesperadas por problemas cardíacos foi de 20,9% entre os que fizeram a cirurgia precoce, enquanto no grupo que não passou pela intervenção esse número chegou a 41,7%.

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O estudo também apontou que a troca precoce da válvula aórtica melhorou a qualidade de vida dos pacientes. Dois anos após o procedimento, 86,6% dos pacientes que fizeram a cirurgia precoce relataram boa condição de saúde e bem-estar geral — a taxa foi de 68% no grupo monitorado sem intervenção. Os que realizaram o procedimento logo após o diagnóstico mantiveram melhores índices de saúde do coração, como função cardíaca e menor necessidade de hospitalizações por emergências.

Próximos passos

A estenose aórtica é uma condição progressiva e silenciosa, que afeta cerca de 3% a 5% das pessoas com 75 anos ou mais. Até então, a recomendação médica era esperar que os sintomas surgissem antes de considerar a cirurgia. O estudo sugere que, em vez de adiar a intervenção, realizar a troca da válvula logo após o diagnóstico pode ajudar a prevenir o agravamento da condição e reduzir os riscos de complicações graves, como insuficiência cardíaca e hospitalizações frequentes.

Apesar dos resultados promissores, os pesquisadores ressaltam a necessidade de mais estudos para avaliar a durabilidade das válvulas substituídas, especialmente em pacientes mais jovens.

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