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Cloroquina pode ser eficaz no tratamento de pacientes moderados

Um pequeno estudo mostrou que os pacientes que receberam o medicamento melhoraram mais rápido do que aqueles que não tomaram o medicamento

Por Da redação
Atualizado em 2 abr 2020, 19h36 - Publicado em 2 abr 2020, 19h28
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    POSSIBILIDADE  - Produção de cloroquina na China: o medicamento, normalmente usado no tratamento de malária e lúpus, tem surtido efeito em experiências com pequenos grupos (Barcroft Media/Getty Images)

    Um estudo preliminar realizado pelo Hospital Renmin da Universidade de Wuhan, na China mostrou que a hidroxicloroquina ajudou a acelerar a recuperação de um pequeno número de pacientes com sintomas moderados de coronavírus. De acordo com informações do jornal americano The New York Times, tosse, febre e pneumonia desapareceram mais rapidamente nesses pacientes em comparação com um grupo de comparação que não recebeu o medicamento.

    O novo estudo, publicado na medRxiv, plataforma online que recebe artigos médicos antes de serem revisados e publicados em grandes periódicos científicos, avaliou 62 pacientes com idade média de 45 anos e sintomas moderados a infecção. Todos apresentavam tosse, febre e pneumonia diagnostica por tomografia. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um recebeu o novo tratamento (grupo de intervenção) e o outro (grupo controle) apenas os cuidados usuais prestados aos pacientes com coronavírus.

    O tratamento – com ou sem hidroxicloroquina – durou cinco dias. Os resultados mostraram que a tosse e a febre diminuíram um dia antes nos pacientes que receberam hidroxicloroquina. A pneumonia melhorou em 80% desses pacientes, contra 54,8% dos pacientes no grupo controle. Além disso, a doença se agravou em quatro pacientes do grupo controle e em nenhum do grupo que recebeu o medicamento. Dois pacientes tiveram efeitos colaterais leves causados pela hidroxicloroquina: um teve erupção cutânea e outro teve dor de cabeça.

    As descobertas corroboram com estudos anteriores que sugerem a eficácia do tratamento no combate à doença. No entanto, os autores alertam que são necessárias mais pesquisas para esclarecer como ele poderia funcionar no tratamento da Covid-19 e determinar a melhor maneira de usá-lo.

    Ainda não se sabe de que forma a hidroxicloroquina atua no corpo para melhorar a infecção por coronavírus. Existem duas hipóteses: ela pode impedir o vírus de invadir as células ou reduzir uma resposta exacerbada do sistema imunológico, razão pela qual ela é eficaz no tratamento de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide. Além do próprio coronavírus, acredita-se que uma reação imune exagerada do organismo possa ser uma das causas do agravamento da doença.

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    Vale ressaltar que os pacientes desse estudo foram selecionados aleatoriamente para um dos grupos (intervenção ou controle), mas todos haviam sido pré-selecionados para excluir pessoas com problemas médicos que poderiam ser agravados pela hidroxicloroquina, como problemas cardíacos anormais, doenças oculares e problemas renais ou hepáticos.

     

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