Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Como a nova onda de Covid-19 na China pode afetar o Brasil?

Risco de surgimento de novas variantes e falta de insumos médicos e farmacêuticos são preocupações que podem afetar o país

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 dez 2022, 11h16 - Publicado em 20 dez 2022, 11h15
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A nova onda de Covid-19 na China começa a preocupar o mundo. Em 2019, o novo coronavírus, que iniciou sua circulação no país oriental, não demorou para se espalhar pelo globo, dando origem à pandemia da Covid-19 que, mesmo com o rápido desenvolvimento de vacinas e medicamentos, já se arrasta por três anos. É fato que a vacinação amenizou e muito os efeitos do vírus, salvando milhões de vidas em todo o planeta. Continua, aliás, sendo a melhor alternativa de combate à doença, mas o risco de novas variantes, a alta transmissibilidade pela flexibilização de medidas protetivas e a falta de insumos médicos são problemas que podem causar novas ondas em outras partes do mundo, inclusive no Brasil, que na última semana registou um aumento de 80% no número de casos e mortes pela doença. 

    Neste momento, embora as causas ainda não estejam muito claras, a China enfrenta um novo surto provavelmente provocado pelo fim da Covid Zero – política imposta pelo governo chinês em 2020, para tentar interromper a transmissão do coronavírus entre os 1,4 bilhão de habitantes do país – que fez com que a mobilidade e as aglomerações aumentassem em diversas regiões; e a baixa cobertura vacinal de doses de reforço e entre idosos – apenas 57% da população tomou a terceira dose – que garante maior proteção contra a ômicron e suas sublinhagens. Além disso, o governo chinês resolveu não usar as vacinas bivalentes, mais eficazes contra essas novas cepas atualmente predominantes no mundo.

    Além de inevitáveis problemas sanitários e econômicos, os principais pontos que merecem atenção sobre essa nova onda chinesa são o surgimento de novas variantes que escapem da proteção das vacinas disponíveis, que impedem o desenvolvimento de doença grave e mortes, e os insumos médicos e farmacêuticos produzidos e exportados pela China, já que o país detém a produção global desse tipo de produto.

    Segundo a agência de notícias RFI, quase um terço da população de Pequim está sob suspeita de estar contaminada com o coronavírus, algo em torno de 22 milhões de pessoas. Na segunda-feira, 19, o governo chinês confirmou oficialmente as duas primeiras mortes por Covid-19 desde o começo de dezembro, após o fim da política de Covid Zero. Um estudo projetou mais de 1 milhão de óbitos no país e já se noticia superlotação em hospitais, necrotérios e crematórios. “É possível que 2 milhões de pessoas morram de Covid no país na nova onda”, afirmou Zhou Jiatong, chefe do Centro de Controle de Doenças de Guangxi, sul da China.

    Ou seja, é bom que todos os países, inclusive o Brasil, se preparem para uma possível nova onda global. Especialistas continuam alertando para a importância da vacinação e do uso de máscaras e álcool em gel como medidas de proteção. Afinal de contas, é fato que a pandemia ainda não acabou e, nesse caso, vale a máxima: “é melhor prevenir, do que remediar”.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.