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Coronavírus: Johnson & Johnson começa fase final de teste de vacina

O imunizante, de apenas uma dose, será testado em 60.000 voluntários em diversos países, incluindo 8.000 no Brasil

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 set 2020, 20h03 - Publicado em 23 set 2020, 07h46
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  • EIDEN, NETHERLANDS - 2020/08/14: Janssen sign seen outside its building in Leiden.The European Commission has made agreements with American pharmaceutical company Johnson & Johnson about the purchase of a vaccine if it appears to be safe and effective against Covid-19. This vaccine is being developed under the leadership of the subsidiary Janssen Vaccines in Leiden. The envisaged contract will allow EU member states to purchase the vaccine and initially provides for 200 million doses, with an option for an additional 200 million. (Photo by Robin Utrecht/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)
    A Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, se comprometeu a produzir 1 bilhão de doses do imunizante em 2021 e a comercializa-lo a preço de custo durante a pandemia. (Reprodução/Getty Images)

    A Johnson & Johnson anunciou nesta quarta-feira, 23, o início da fase 3 de testes clínicos de seu imunizante contra o novo coronavírus. Essa é a última etapa exigida por agências regulatórias antes da aprovação. No Brasil, a previsão é que o estudo com 8.000 voluntários comece no início de outubro. A princípio, 22 instituições dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal devem atuar como centros de estudo.

    A fase 3 de testes clínicos busca comprovar a eficácia e segurança da vacina em um grande número de pessoas e contará com a participação de 60.000 voluntários saudáveis, a partir de 18 anos, de oito países, incluindo Brasil e Estados Unidos. Estima-se que levará de seis a oito semanas para recrutar todos os participantes.

    LEIA TAMBÉM: Pesquisadores anunciam testes com vacina inalável para Covid-19

    Seguindo o exemplo de suas concorrentes, a Johnson & Johnson publicou nesta quarta-feira, 23, o protocolo de seu estudo, que revela detalhes do estudo, incluindo seleção e monitoramento dos participantes, condições sob as quais os testes poderiam ser interrompidos precocemente e evidências que serão usadas para determinar se o produto é capaz de prevenir contra a Covid-19.

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    A empresa definiu como endpoint ou objetivo primário do estudo que a vacina tenha, no mínimo, 60% de eficácia na prevenção da doença. Para isso, são necessários 154 casos de Covid-19. Uma análise preliminar será feita quando 20 voluntários testarem positivo para o novo coronavírus. Serão avaliados critérios como prevenção de casos moderados e graves, assim como prevenção da transmissão da doença e do desenvolvimento de sintomas.

    O período transcorrido para chegar até essa quantidade de casos vai depender da trajetória da pandemia e da probabilidade de os participantes serem expostos ao vírus. Mas, em entrevista coletiva realizada na terça-feira, 22, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas Anthony Fauci disse que espera ter resultados entre dezembro e janeiro. O estudo é realizado em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês).

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    A Ad26.COV2.S, nome da vacina desenvolvida pela farmacêutica americana, é considerada uma das mais promissoras contra a doença e faz parte do programa Warp Speed, do governo americano. Entre os motivos para o otimismo em relação a esta vacina estão o fato de ela exigir a aplicação de apenas uma dose, facilidade de armazenamento e capacidade de produção em larga escala. A Janssen-Cilag, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, se comprometeu a produzir 1 bilhão de doses do imunizante em 2021 e a comercializa-lo a preço de custo durante a pandemia.

    O início do estudo segue resultados preliminares positivos do estudo clínico de Fase 1/2a realizado com cerca de 500 voluntários nos Estados Unidos e na Bélgica, que demonstrou que o perfil de segurança e imunogenicidade após uma única dose da vacina.

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