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Coronavírus: laboratório doa processamento de até 3 milhões de exames

A iniciativa é uma parceria da Dasa com o Ministério da Saúde que tem como objetivo processar até 30.000 testes RT-PCR por dia

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 abr 2020, 13h18 - Publicado em 21 abr 2020, 12h50

A Dasa anunciou nesta terça-feira, 21, a doação do processamento de até 3 milhões de exames para o diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus. A iniciativa é uma parceria com o Ministério da Saúde na qual o laboratório entra com o local e a infraestrutura física e operacional e o ministério com os equipamentos.

Os testes, do tipo RT-PCR, serão processados por um período de até seis meses, em um laboratório montado no estado de São Paulo, exclusivamente para essa ação. A previsão é que o local comece a operar em algumas semanas, com capacidade de processar até 30.000 exames por dia. De acordo com Gustavo Campana, diretor médico da Dasa, os resultados liberados em até 48 horas e o atendimento serão exclusivos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

O RT-PCR é um teste de biologia molecular considerado a metodologia “padrão-ouro” para o diagnóstico da Covid-19. Segundo Campana, este é o melhor teste para esse momento da epidemia. O exame identifica o material genético do vírus presente no corpo do paciente a partir de amostras respiratórias. Detecta a carga viral quando o vírus esta se reproduzindo de forma mais intensa no organismo, o que acontece em até 12 dias após a infecção.

Já os testes imunológicos, incluindo o teste rápido, analisa a presença de anticorpos contra o novo coronavírus. Ou seja, ele procura a resposta do nosso organismo ao vírus, o que só começa a acontecer de 7 a 10 dias depois da infecção e tem uma acurácia um pouco menor.

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Testes

A realização de testes de diagnóstico em massa é essencial para entender a dimensão da epidemia no Brasil. O que, por sua vez, é um passo importante para poder iniciar, com segurança, o relaxamento das medidas de distanciamento social. No entanto, até o momento, esse tem sido um problema no país. Além de termos poucos testes, os laboratórios não dão conta de atender toda a demanda, o que causa uma fila enorme no processamento destes exames e o atraso de semanas na liberação dos resultados.

Em São Paulo, por exemplo, o governador João Doria disse em publicação nas redes sociais nesta terça-feira, 21, que “os testes acumulados eram 16.676 e agora caíram para 4.148. A previsão é zerarmos a fila de amostras até amanhã, 22/04. O diagnóstico é ferramenta fundamental para o estudo da evolução da epidemia em nosso estado”.

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Na segunda-feira, 20, o ministro da Saúde, Nelson Teich, anunciou em vídeo divulgado pelo governo federal, a compra de 46 milhões de testes para detectar coronavírus, quase o dobro do que vinha sendo divulgado pela gestão de Mandetta (24 milhões). O Ministério da Saúde também convocou, por chamamento público, empresas interessadas em fornecer 12 milhões de testes rápidos (sorologia) para diagnóstico da COVID-19. Até o momento, mais de 2 milhões de testes rápidos, todos doados pela mineradora Vale, foram distribuídos aos estados.

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