O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira, 11, que o país registrou 396 óbitos e 5.632 casos confirmados de coronavírus nas últimas 24 horas. Ao todo, o país chegou a 11.519 mortes confirmadas e 168.331 diagnósticos positivos da doença.
A taxa de mortalidade da doença é de 6,8%.
De acordo com levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins, o Brasil segue como a sexta nação do mundo onde mais há mortes por conta da Covid-19. Os Estados Unidos seguem como primeiro da lista, com 80.283 óbitos.
Isolamento Social
Em coletiva de imprensa, o Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira que existe uma resolução pronta para direcionar o isolamento social em todo o país. Será levado em conta na orientação de qual tipo de quarentena deve ser usada eixos a exemplo de velocidade de crescimento da doença e mobilidade urbana. O documento prevê cinco tipos de isolamento. O ministro, no entanto, não deu detalhes como cada um funcionaria, nem como será feita a medição dos critérios. A explicação ficou para a próxima quarta-feira, 13.
“Não é uma política de isolamento, nem é uma política de flexibilização. É uma análise de cada local, e apartir dessa análise a gente avalia e define cada ação que nós achamos ideal. É uma diretriz. A decisão, vocês sabem, cabe aos estados e municípios”, disse Teich. Os gestores locais não são obrigados a seguirem a orientação do Ministério da Saúde.
O ministro criticou o que chamou de “polarização” sobre medidas de isolamento.
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Casos leves
Após visitas aos estados do Amazonas e do Rio de Janeiro — que estão em situação delicada em relação a ocupação de leitos — o Ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que é preciso dar mais atenção aos casos leves, para que estes não evoluam para quadros mais críticos da doença. Teich disse também que o maior gargalo da Saúde brasileira no combate ao coronavírus é o número de respiradores.
Respiradores
Eduardo Pazuello, secretário-executivo do Ministério da Saúde, afirmou que não há problemas no repasse de recursos financeiros por parte da pasta. De acordo com Pazuello, a “real história dos respiradores” é que os Ministério encomendou 15.000 respiradores da China e, depois disso, verificou que a empresa não tinha “condições” de fornece-los. Portanto, cancelou a encomenda.
Depois disso, foram cotadas quatro empresas brasileiras para produzir o equipamento em quatro meses. “As empresas vem gradativamente aumentando sua capacidade de entrega”, disse o secretário. Durante este mês de maio deve ser cumprida a cota de 2.600 novos ventiladores. A pasta deve fechar negócio com mais cinco organizações para a compra dos equipamentos.