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Coronavírus: o que será feito com os 500.000 testes doados pela Vale

Kits permitem a descoberta do diagnóstico de Covid-19 em 15 minutos, mas têm limitações

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2020, 13h40 - Publicado em 31 mar 2020, 12h28
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  • Com a chegada, na última segunda-feira 30, dos 500.000 testes para o novo coronavírus doados pela Vale, o Brasil entra em uma nova fase do combate ao Covid-19, que já matou 159 pessoas no país, de acordo com dados do último levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde.

    O lote importado da China, que deve ser completado por outros 4,5 milhões de kits previstos para chegar até o fim de abril, será direcionado aos profissionais da saúde que trabalham no combate à Covid-19 e a agentes de segurança. De nome “teste rápido”, a análise dá o diagnóstico da doença em 15 minutos. O exame, no entanto, só deve ser feito entre o 5º e o 7º dia após o aparecimento dos primeiros sintomas no paciente. Isso porque a análise — feita a partir do sangue, como em exames de glicemia — detecta somente os anticorpos (IgG e IgM) produzidos por uma pessoa já infectada pelo novo coronavírus.

    Por essa característica, o teste não é indicado para toda a população, uma vez que não detecta o vírus em seus primeiros dias de atividade. Trata-se apenas de uma forma de identificar quais profissionais que apresentaram sintomas gripais poderão voltar ao trabalho mais rapidamente. “Neste primeiro momento, os testes estarão restritos a esses profissionais, mas isso poderá ser expandido para mais grupos conforme o teste passar por validações”, analisa a cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, diretora da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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    Análise e distribuição

    Antes de começarem a ser distribuídos para os estados, que por sua vez têm a responsabilidade de repassar o lote aos municípios, os testes devem ser aprovados em análises do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz. A expectativa por parte do Ministério da Saúde é que a distribuição para os estados comece a ocorrer a partir da próxima semana.

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    De acordo com informações da Secretaria de Vigilância e Saúde, esta divisão levará em conta as regiões mais acometidas pelo novo coronavírus, onde há maior população e circulação da doença. Ou seja, não necessariamente todos os municípios brasileiros receberão repartes. Procurada, a pasta ainda não soube informar qual será a distribuição porcentual entre os estados.

    Próximas remessas

    Somando os testes rápidos e as análises moleculares do tipo RT-PCR, que detectam o material genético do vírus e são mais sensíveis e confiáveis, o Ministério da Saúde diz que ao todo o país receberá uma remessa de 23 milhões de testes (mas ainda não deu prazo para concluir o repasse aos centros de saúde).

    A pasta ainda informa que nesta semana a Fiocruz deve disponibilizar outros 40.000 testes do tipo RT-PCR.  Há ainda testes a receber doados por empresas privadas e pela Petrobras.

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