Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Coronavírus pode ser transmitido pelo sêmen, sugere novo estudo

A pesquisa, realizada na China, abriu importante caminho para a discussão

Por Alexandre Senechal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h39 - Publicado em 8 Maio 2020, 14h37
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma pesquisa realizada em um hospital de Shangqiu, cidade na província de Henan, na China, encontrou o novo coronavírus no sêmen de pacientes infectados. Um grupo de 38 homens foi testado e seis apresentaram partículas virais no esperma. A descoberta sugere que a Covid-19 possa, portanto, ser transmitida sexualmente.

    Especialistas ouvidos por VEJA ponderam que a descoberta é importante, mas que, para determinar se existe o risco de transmissão pelo ato sexual, ainda faltam estudos que mostrem que a partícula presente no sêmen é infectante.

    LEIA TAMBÉM

    A Covid-19 na América Latina pelos olhos de quem está na linha de frente

    “Ainda não há evidência científica de que possa ser transmitido por contato sexual, mas isso estará em estudo e logo saberemos. Ter o conhecimento de que a partícula do vírus é infectante ou não é fundamental, porque a partir disso outras pesquisas vão se desenvolver para tentar elucidar se a relação sexual pode ter algum papel na transmissão”, explica Raquel Stucchi, infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

    A relação sexual durante a pandemia já é um risco pela possibilidade de encontrar o vírus no nariz e na garganta. As partículas conseguem sobreviver e serem transmissíveis até o quinto dia após uma pessoa contrair a doença. Ricardo Diaz, professor de infectologia da Escola Paulista de Medicina e consultor da SBI, reflete que a descoberta seria revolucionaria se fosse comprovado que o vírus poderia ser infeccioso e por mais tempo do que em outras regiões.

    Continua após a publicidade

    ASSINE VEJA

    Quarentena em descompasso
    Quarentena em descompasso Falta de consenso entre as autoridades e comportamento de risco da população transforma o isolamento numa bagunça. Leia nesta edição ()
    Clique e Assine

    “É mais uma prova de que ele está em qualquer lugar do corpo, se proliferando. Se fosse provado que o vírus é infeccioso por mais tempo do que na garganta e no nariz, os dois testes de PCR que fazemos para liberar uma pessoa que está recuperada não seriam suficientes. Cerca de 80% das transmissões do coronavírus acontecem em pessoas com pouco ou nenhum sintoma, e dentro de casa”, afirma Diaz.

    Continua após a publicidade

    Os testes do estudo chinês foram realizados apenas em homens. Ainda não há nenhuma comprovação da presença do coronavírus na secreção vaginal.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.