São Paulo tem recorde de mortes por coronavírus: 324 registros em 24 horas
Número de pessoas infectadas no estado chegou a 65.995
Por Redação
Atualizado em 19 Maio 2020, 13h58 - Publicado em 19 Maio 2020, 13h50
São Paulo - Uso de máscaras por passageiros na estação Pinheiros. (Rovena Rosa/Agência Brasil)
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O Estado de São Paulo bateu o recorde de mortes por infecção do novo coronavírus registradas em um único dia, informa o levantamento divulgado nesta terça-feira, 19. De acordo com o monitoramento da Secretaria Estadual de Saúde, 324 registros de vítimas fatais por Covid-19 ocorreram nas últimas 24 horas. O total de mortes no estado é de 5.147.
O número de casos teve alta de 2.929 novos diagnósticos, um dos maiores registros diários. O total de pessoas infectadas chegou a 65.995. Há ainda 3.659 pessoas internadas em leitos de UTI e mais 5.902 pessoas em enfermarias.
A taxa de ocupação das UTIs de todo estado está em 71,4 %, já na Grande São Paulo a taxa é de 88%.
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Diante testes dados, o coordenador do centro de contingência do coronavírus e diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que “estamos perdendo a batalha contra o vírus”. O especialista pediu que o próximo feriado prolongado seja um incentivo para que as pessoas fiquem em suas casas. “Não são dias de feriado, são dias de luto”, disse.
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Ainda não há informações definitivas sobre o prolongamento da quarentena para além de 31 de maio. O secretário de Saúde, José Henrique Germann, por outro lado, afirmou que as diretrizes para deixar o isolamento social não irão mudar. Ou seja, flexibilizações só devem ser esperadas quando a houver menor ocupação dos leitos, por exemplo.
O feriadão de seis dias que será iniciado na próxima quarta-feira, 20, deve ser acompanhado por algumas cidades da região metropolitana de São Paulo, o governo, no entanto, não informou quais seriam esses municípios. A medida, anunciada ontem pelo governador João Doria, tem como principal missão aumentar as taxas de isolamento na região.
Outra medida de contenção adotada é a fiscalização de comércios que não deveriam estar funcionando durante o período, por não oferecerem serviços essenciais. O Procon realizou neste mês 3.658 vistorias na capital paulista e encontrou 614 estabelecimentos funcionando de forma irregular, descumprindo o decreto da quarentena. Os técnicos do órgão orientaram estes comerciantes sobre a necessidade de baixarem as portas. A força-tarefa para este trabalho foi ampliada nesta segunda-feira.
1/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
2/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
3/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
4/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
5/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
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13/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
14/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
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16/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
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18/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
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20/20 Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina e responsável pelo sepultamento da maioria dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade de São Paulo. (Kaio Lakaio/VEJA)
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