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Coronavírus: o que se sabe até agora sobre os sintomas da doença

Febre, falta de ar, perda do olfato e até conjuntivite: quais os quadros apresentados pelos pacientes de Covid-19

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 nov 2020, 09h53 - Publicado em 31 mar 2020, 11h19
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  • Atenção aos sintomas característicos de infecção pelo novo coronavírus (febre, tosse seca, falta de ar e coriza, principalmente) são essenciais para o atendimento adequado aos pacientes da doença que já levou 159 pessoas à morte no Brasil, garantem os especialistas. A intensidade destes sintomas é o principal termômetro para que os infectados saibam o momento correto para procurar o serviço de saúde ou, em casos mais brandos, isolar-se em casa.

    Com o aumento dos casos, as sociedades médicas passaram a publicar documentos que informam sobre possíveis novos indícios da infecção: a perda do olfato, e em alguns casos do paladar. Em alguns quadros clínicos, há também diarreia, situação incomum a outros quadros respiratórios.

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    Há ainda descobertas acerca de raros casos nos quais o vírus também desenvolveu-se em quadros de conjuntivite nos pacientes com Covid-19.

    Para esclarecer quais são os principais aspectos dos sintomas mais comuns da infecção e suas respectivas características, a reportagem de VEJA conversou com Carolina Lázari, infectologista do Fleury Medicina e Saúde. Confira:

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    Febre – Toda temperatura acima de 37,8º C é considerada febre. Nos casos de Covid-19, a temperatura costuma estar acima dos 38ºC e persistir por dois ou três dias. Vale dizer que nem todos os pacientes diagnosticados com infecção pelo novo coronavírus têm febre.

    Coriza – É o famoso nariz escorrendo. Trata-se de uma secreção clara, semelhante a clara de ovo. Esse líquido costuma escorrer de forma persistente, de maneira constante. 

    Falta de ar – A falta de ar do coronavírus em casos graves não envolve não só as vias superiores, mas também os pulmões, dando a necessidade de respirar mais rapidamente, como se o ar não viesse. É importante ver o quanto essa falta de ar atrapalha atividades cotidianas anteriormente consideradas fáceis, como subir escadas, tomar banho ou até mesmo escovar o dentes. O cansaço sentido assemelha-se a correr mais do que está acostumado. Quanto mais leve a atividade que a pessoa não consegue concluir, mais grave deve ser o quadro.

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    Dor de cabeça – Não é um incômodo especifico da atividade deste vírus, ela compõe um quadro geral de infecção. É semelhante ao que ocorre com gripes, quando há mal-estar generalizado no corpo.

    Tosse seca – Essa tosse é causada pelo gotejamento da coriza presente nas vias superiores. Ela acessa a garganta e causa a irritação. Em caso mais graves, quando a infecção acessa a traqueia, brônquios e os pulmões essa tosse torna-se mais longa, recorrente e pode gerar falta de ar. Tosse com sangue só ocorre em casos graves, com acometimento pulmonar.

    Dor no corpo ou fadiga – Trata-se de uma resposta do corpo ao processo infamatório e não há tipos específicos relacionados à doença. Assemelha-se a outros quadros virais e pode estar relacionado à falta de ar.

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