O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou neste sábado, 4, o protocolo para abertura de bares e restaurantes em toda a capital paulista, a partir da próxima segunda-feira, 6. Trata-se de uma flexibilização prevista no chamado Plano São Paulo, uma metodologia de abertura da quarentena desenhada pela equipe do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
O documento aprovado por Covas prevê lotação máxima de 40% dos ambientes, expedientes de seis horas diárias e funcionamento dos estabelecimentos até, no máximo, as 17 horas. Além disso, é obrigatório o uso de máscara por todos os presentes, sejam funcionários ou clientes. Essa reabertura não garante que, caso o número de mortes, internações e casos de coronavírus apresentem alta na cidade, a região não volte a fechar serviços para poupar o sistema de saúde.
O protocolo abrange bares, restaurantes, padarias, lanchonetes e serviços como salões de beleza e barbearias, principalmente.
Em sua fala, Covas afirmou que a capital paulista chegou ao “platô” do número de mortes pela Covid-19. Isso quer dizer que os registros de óbitos em decorrência da doença já atingiram os seus maiores patamares e estabilizaram-se. Especialistas de um comitê formado por Doria afirmaram que a tendência agora é a de diminuição dos casos fatais nas próximas semanas.
Fase amarela
Na sexta-feira 3, o governo do estado de São Paulo anunciou que anteciparia também para a fase 3 – amarela, na qual está a cidade de São Paulo, a reabertura de atividades culturais com público sentado e academias. A flexibilização deve ocorrer após a capital passar por 28 dias estabilizada na fase amarela, sem regredir. A previsão é de que a reabertura ocorra no dia 27 de julho.