Relâmpago: Digital Completo a partir R$ 5,99

Covid-19: Brasil tem menor média de novos casos desde janeiro

Os registros ainda estão altos, mas a tendência geral no país é de estabilidade; nos últimos 15 dias a redução na notificação de infectados foi de 9,9%

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 fev 2021, 18h02 - Publicado em 17 fev 2021, 09h14

O registro de novos casos de Covid-19 em todo o Brasil ainda é alto, mas começa a desenhar uma trajetória de queda desde o meio do mês de janeiro. Na última terça-feira 16, para se ter uma ideia, as médias móveis de novos infectados estava em 46.059,4 registros. Trata-se de uma média 9,9% menor do que 15 dias atrás e 15,7% menor do que o dia 13 de janeiro, o maior indicador daquele mês. O levantamento foi realizado pela reportagem de VEJA tendo em vista as notificações da doença oferecidas por secretarias de Saúde de todo o país.

Para que seja desenhada uma tendência, explicam os epidemiologistas, é considerado como “queda” ou “alta” qualquer oscilação acima ou abaixo de 15% — todas as outras variações dentro dessa janela são considerados períodos de estabilidade.

LEIA TAMBÉM: Sem ética e igualdade, as vacinas da Covid-19 não vão conter a pandemia

Uma das possibilidades para a retração de casos em relação às semanas anteriores é um aumento nos indicadores de isolamento social no país. Essa medida é feita pela startup InLoco, que monitora 60 milhões de telefones celulares em todos os estados e no Distrito Federal. O mês de janeiro manteve suas médias móveis acima de 50% ao longo de todos os finais de semana, um patamar superior ao aferido ao longo dos meses entre maio e dezembro. Como os efeitos do isolamento — e dos exageros cometidos por quem se aglomera — começam a ser vistos mais ou menos 15 dias após a ocorrência, pode ser que estejamos colhendo bons frutos desse período.

Estendendo a lupa até as regiões brasileiras, é possível perceber que a região Sul foi a que mais teve redução de registros ao longo do último mês e puxa a tendência. Para se ter uma ideia, a retração da área entre 12 de janeiro (maior registro do mês) e 16 de fevereiro foi de 41,5%. Também teve boa performance o Sudeste, que reduziu os registros em 24% entre 18 de janeiro (o maior registro) e 16 de fevereiro.

Há, contudo, apreensão ao efeito de recentes festas clandestinas de Carnaval. Aglomerações sem qualquer tipo de respeito sanitário realizadas no Natal e no Ano Novo, por exemplo, podem ter sido as grandes responsáveis pelo aumento de casos na primeira semana de janeiro. Portanto, ainda que a redução de casos seja positiva, é preciso manter o distanciamento e medidas rigorosas de higiene até que a vacinação atinja uma parcela importante da população.

Continua após a publicidade

Em relação à media de mortes, o gráfico teve um aumento de 11% entre 16 de janeiro e 16 de fevereiro e encontra-se em patamar de estabilidade.

Veja abaixo a variação de médias móveis no Brasil:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês
DIA DAS MÃES

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.