Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

De doações de leitos a compra de máscaras: a ajuda de empresas na pandemia

A ajuda tem vindo de empresas dos mais diversos setores: esporte, bebida e eletrodomésticos, por exemplo

Por Alexandre Senechal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2020, 16h03 - Publicado em 8 Maio 2020, 15h50

No caminho entre as discussões sobre os efeitos da pandemia do novo coronavírus na economia e os problemas financeiros das empresas e dos trabalhadores, a solidariedade ganha espaço. Grandes marcas destinaram recursos e até sua produção para auxiliar a sociedade no combate à doença e as ações impactam setores importantes da sociedade.

No último dia 27, o Hospital M’Boi Mirim, em São Paulo, inaugurou uma ala com 100 leitos de enfermagem para ampliar o tratamento de pacientes com Covid-19. A obra no valor de 13,5 milhões de reais só foi possível graças a um apoio da Ambev, da Gerdau e do Hospital Albert Einstein. A empresa de bebidas também destinou as suas fábricas para produzir 1,2 milhão de unidades de álcool gel e comprou 3 milhões de máscaras para distribuir em unidades de saúde.

O cuidado com médicos e enfermeiros também é a preocupação da Electrolux. A empresa realizou a doação de produtos como refrigeradores, geladeiras e eletroportáteis para que hospitais de São Paulo, Curitiba, Manaus e São Carlos, as cidades em que fabricante tem sede, pudessem armazenar alimentos, vacinas e remédios. Com o auxílio de alguns fornecedores, a Electrolux ainda consegue produzir cerca de 4 000 máscaras por semana para enviar para as unidades de saúde.

“Sentimos que deveríamos ajudar as pessoas que estivessem nas cidades que estamos estabelecidos. Conversamos e entendemos o que estavam  precisando. Decidimos destinar os recursos para os profissionais de saúde. Estamos destinando o maior volume de recursos para São Paulo e Manaus, onde vemos que há mais necessidade”, explicou Valeria Balasteguim, vice-presidente de recursos humanos da empresa.

IMG_0484 (1)
O skatista Bob Burnquist no lançamento de seu novo projeto social (Instituto Bob Burnquist/Divulgação)
Continua após a publicidade

Outro foco de auxílio é em como manter a alimentação de pessoas em comunidades carentes que não podem trabalhar durante a quarentena. E o esporte está tendo um papel essencial nessa tarefa. O Banco BV decidiu apoiar projetos de dois atletas do primeiro escalão do país para conseguir levar comida para as pessoas: o bicampeão olímpico no vôlei Serginho Escadinha e o maior medalhista da história do X-Games no skate Bob Burnquist.

O líbero da seleção brasileira nas últimas quatro Olimpíadas tem um projeto em Guarulhos chamado Instituto Serginho 10 para levar esporte e educação para as crianças. Com a pandemia, o foco passou a ajudar as 100 famílias que fazem parte da iniciativa com 100 reais por mês entre abril e junho em vale alimentação. “Nesse momento em que as pessoas estão vulneráveis e com medo do que está acontecendo, é meu dever ajudar os que mais precisam”, falou o jogador.

Já Bob Burnquist ainda estava idealizando o instituto que leva seu nome para levar o skate até algumas as comunidades do Brasil. O lançamento do projeto aconteceu, em caráter emergencial, nesta quarta-feira 6, e com um objetivo diferente. “Eu posso ficar isolado, mas e as pessoas que não têm emprego? Eles não querem saber de máscara e álcool em gel, querem comida. Isso pode se tornar um problema até de segurança pública”, refletiu o skatista.

O Instituto Bob Burnquist lançou a iniciativa com ajuda a 725 famílias nas cidades São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Santos, Ribeirão Preto, Sertãozinho, Franca e Poá. Todos os lugares onde o projeto chegaria para levar o skate para a comunidade. “O skate me deu muito e quero retribuir de alguma forma para o skate. Quem tem influência na sociedade, não pode correr para o lado e dizer que não tem responsabilidade. Porque não influenciar na maneira como se comportar? É uma questão de exemplo”, ressaltou.

Continua após a publicidade

Se o esporte ajuda na alimentação, o setor de alimentação ajuda a ciência. A Fazenda Futuro, primeira foodtech brasileira a produzir carne de planta com gosto e textura de carne bovina, criou um fundo emergencial de 100 000 reais para arcar com o custo de bolsas de estudo para pesquisadores que estão trabalhando em vacinas para combater a Covid-19. A empresa destinou recursos que seriam utilizados para o lançamento do próximo produto para poder viabilizar o auxílio.

“Acreditamos que para construir e evoluir o mundo, precisamos de ciência e tecnologia. Na situação em que nos encontramos hoje, decidimos que era uma hora importante de apoiar quem também imagina diariamente como pode transformar o futuro. A ideia é garantir que os estudantes que dependem da bolsa consigam se sustentar e possam manter suas pesquisas em dia, sem se preocuparem com a questão financeira para desempenhar o trabalho que eles precisam desenvolver”, explicou Marcos Leta, fundador da Fazenda Futuro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.