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Derrame cerebral pode alterar significativamente padrões de sono, aponta estudo

Pessoas que sofreram AVC são mais propensas a dormir mais ou menos do que o recomendado, o que pode impactar sua recuperação e qualidade de vida

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 set 2024, 15h44

Uma nova pesquisa publicada no jornal médico Neurology, da Associação Americana de Neurologia, aponta que pessoas que sofreram um derrame cerebral tendem a apresentar mudanças significativas no padrão de sono. Segundo os pesquisadores, quem já teve um acidente vascular cerebral (AVC) é mais propenso a dormir menos de 6 horas ou mais de 8 horas por noite em comparação com aqueles que nunca sofreram um ataque.

O estudo, que envolveu 39.559 pessoas, revelou que os indivíduos que já passaram por um derrame têm 54% mais chances de relatar um sono excessivo e 50% mais chances de dormirem muito pouco.

Os dados mostram que a alteração no sono ocorre em todas as faixas etárias. No grupo entre 18 e 44 anos, 32% das pessoas que tiveram um derrame relataram dormir entre 6 e 8 horas por noite, comparados a 54% das pessoas que não tiveram a condição. Na faixa dos 45 aos 64 anos, o índice foi de 47% para quem teve derrame e 55% para os que não tiveram. Entre os idosos, os números foram 45% e 54%, respectivamente.

Essas informações destacam uma possível associação entre o derrame e a regulação do sono, embora o estudo não prove que o AVC seja a causa direta das alterações no padrão de repouso noturno.

Importância de identificar os problemas de sono

De acordo com a principal autora do estudo, Sara Hassani, da Duke University School of Medicine, nos EUA, “o sono adequado é essencial para a saúde do cérebro e do coração”. Ela explica que dormir mais ou menos do que o recomendado pode dificultar a recuperação após um derrame e afetar negativamente a qualidade de vida dos pacientes.

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Hassani sugere que esses resultados deveriam estimular os profissionais de saúde a incluírem a avaliação dos padrões de sono no acompanhamento de pessoas que sofreram AVC, com o objetivo de melhorar a recuperação e prevenir problemas futuros.

Apesar dos resultados promissores, o estudo apresenta limitações, como o fato de as informações sobre a duração do sono terem sido autodeclaradas pelos participantes. A precisão desses relatos pode variar, já que os indivíduos nem sempre se lembram exatamente de quantas horas dormem por noite.

Os pesquisadores sugerem que futuros estudos devem explorar mais a fundo a relação entre o derrame e as alterações no sono, além de investigar como a duração do descanso afeta os resultados no longo prazo após um AVC.

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