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Doria anuncia alterações nos critérios de flexibilização da quarentena

Alteração na taxa de ocupação de leitos de UTI facilita a reabertura de atividades no estado

Por Da redação
Atualizado em 27 jul 2020, 15h18 - Publicado em 27 jul 2020, 14h46
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  • Nesta segunda-feira, 27, o governador do estado de São Paulo João Doria anunciou alterações nos critérios de classificação das regiões no Plano São Paulo. Houve mudança nas regras de capacidade hospitalar e na régua dos indicadores de internações e óbitos. De acordo com o governo, o objetivo é gerar maior estabilidade para a transição de fases no Plano SP.

    Em relação à taxa de ocupação hospitalar, a alteração se dá no índice exigido para transição da fase laranja (mais rigorosa) para amarela- saiu de 70% para 75% – e da amarela para a verde (ainda não está definido se será mantido os 75% da fase anterior ou se será exigido uma ocupação máxima de 70%). Essa última informação será confirmada na terça-feira, 28, pelo Centro de Contingência. Seja qual for a decisão, já será considerada um avanço, pois a taxa de ocupação exigida anteriormente para transição da fase amarela para verde era de 60%.

    De acordo com Patricia Ellen, secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, as mudanças buscam liberar leitos de Covid-19 para outras necessidades hospitalares. Caso haja aumento das internações, esses leitos realocados deverão voltar a estar disponíveis para pacientes com coronavírus.

    Além da capacidade hospitalar, para avançar da fase amarela para a verde, que permite maior liberação das atividades, a região deverá ter menos de 30 a 40 internações por 100 mil habitantes e de 3 a 5 mortes a cada 100 mil habitantes por 14 dias. Além disso, precisa passar 28 dias consecutivos na fase 3 (amarela) antes de evoluir para a fase 4 (verde).

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    Com os novos índices de ocupação hospitalar, havia a expectativa que a capital paulista poderia passar para a fase verde, que permite uma maior liberação das atividades. Atualmente, a ocupação de leitos hospitalares na cidade é de 66,2% e, portanto, está dentro do exigido pela nova regra. Segundo Patricia Ellen, no entanto, isso não irá acontecer, porque a capital não atende aos números máximos estabelecidos de internações e mortes.

    Na última semana (de 19 a 25 de julho) houve uma queda de 27% no número de óbitos na capital paulista e de 4% no estado, em geral, em comparação com a semana anterior (de 12 a 18 de julho). Por outro lado, houve um aumento de 16% nas mortes registradas no interior, no mesmo período.

    Nesta segunda-feira, 27, o estado de São Paulo atingiu um total de 487.654 casos e 21.676 óbitos por Covid-19. A taxa de ocupação das UTIs do estado é de 65,7% e da Grande São Paulo, 63,3%.

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