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‘Estamos preparados para o pior cenário’, declara OMS sobre surto de ebola

Há registro de 32 casos no Congo: dois confirmados, 18 prováveis e 12 suspeitos; três deles foram encontrados em funcionários da área da saúde

Por Da Redação
Atualizado em 11 Maio 2018, 16h35 - Publicado em 11 Maio 2018, 15h58
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  • Equipe do 'Médicos Sem Fronteiras' entregam comida para os pacientes mantidos em uma área de isolamento no centro de tratamento do Ebola
    Equipes de voluntários tentam chegar à região de Bikoro, foco da epidemia (Tommy Trenchard/Reuters/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA)

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira que o risco de propagação do vírus do ebola na República Democrática do Congo é elevado e, por isso, está se preparando para todos os tipos de cenários possíveis. “Estamos muito preocupados e nos preparamos para todos os cenários, incluindo o pior cenário possível”, declarou Peter Salama, diretor do programa de resposta de emergências da OMS, em entrevista coletiva em Genebra, na Suíça.

    Casos no Congo

    Segundo a OMS, há registro de 32 casos no Congo: dois confirmados, 18 prováveis e 12 suspeitos; três deles foram encontrados em funcionários da área da saúde do país, o que, de acordo com Salama, pode se tornar um fator “amplificador” da epidemia. Além disso, 18 mortes já ocorreram entre 4 de abril e 9 de maio, na região de Bikoro, ao nordeste de Kinshasa, na fronteira com Congo-Brazzaville. A entidade declarou que a epidemia é motivo de preocupação, pois trata-se de uma doença letal, com taxa de mortalidade de 20% a 90%.

    Outra preocupação da OMS está relacionada ao fato de a detecção dos casos terem acontecido em três pontos distintos, embora dentro da mesma zona rural. De acordo com boletim da organização, ainda que a doença pareça limitada geograficamente, existe um risco elevado em nível nacional. A situação é ainda pior porque a região de Bikoro não oferece infraestrutura necessária para facilitar o trabalho dos voluntários. “A situação é absolutamente desastrosa no que diz respeito às infraestruturas. Há poucas estradas asfaltadas, poucas infraestruturas elétricas e sanitárias, e pouca água”, contou Salama.

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    Neste final de semana, a OMS pretende enviar material sanitário para a região por meio de helicópteros. A entidade ainda aguarda a autorização do governo congolês para iniciar a distribuição de uma vacina experimental contra o ebola.

    Epidemias

    A febre hemorrágica do ebola foi registrada pela primeira vez em 1976 na República Democrática do Congo (quando ainda era chamada de Zaire. A doença é provocada por um vírus transmitido pelo contato físico com líquidos corporais infectados ou pelo consumo de carne de animais silvestres contaminados. A última epidemia de ebola no Congo aconteceu em 2017 e deixou quatro mortos.

    A epidemia de ebola mais importante da história aconteceu no oeste da África entre 2013 e 2016 — em sua maioria na Guiné, Libéria e Serra Leoa —, onde foram contabilizados 29.000 casos, com uma lista de 11.300 mortos. Na época, a OMS recebeu muitas críticas por não ter declarado mais cedo o estado oficial de emergência internacional para a saúde pública.

    Segundo a OMS, em nível regional, oito países vizinhos da República Democrática do Congo permanecem em estado de alerta.

    (Com AFP)

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