Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

APURAÇÃO DAS ELEIÇÕES 2024

Continua após publicidade

Estudos investigam se coronavírus pode atravessar a placenta

Pesquisas indicam a presença de anticorpos em recém-nascidos que reconheceram o vírus

Por Da Redação 29 mar 2020, 12h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Enfermeira atende mulher grávida em Wuhan, na China
    Enfermeira atende mulher grávida em Wuhan, na China (//Getty Images)

    Até o atual estágio da pandemia de coronavírus, recém-nascidos e bebês têm sido menos afetados pela Covid-19. No entanto, há uma corrida da classe médica e científica para descobrir se o vírus pode chegar ao feto dentro do útero. Dois novos estudos publicados pelo Jama, Journal of the American Medical Association, nos Estados Unidos, indicam a presença de anticorpos em recém-nascidos que reconheceram o coronavírus, indicando que ele pode ter rompido a barreira da placenta. Os estudos encontraram alto índice do anticorpo imunoglobulina G, conhecido por ser transportado de mãe para filho por meio da placenta. Em três recém-nascidos foi detectada a presença do anticorpo imunoglobulina M, que reconheceu o coronavírus.

    Mulheres grávidas estão mais suscetíveis às infecções respiratórias, como a influenza, acarretando complicações para elas e seus bebês. Sobre o coronavírus, não há certeza de nada. “Essa é uma questão em aberto”, disse Christina Chambers, epidemiologista da Universidade da Califórnia, em uma entrevista ao New York Times. Além de não ser claro se o vírus atinge o feto, não se sabe se causaria implicações na formação do bebê.

    A placenta tem como uma de suas funções bloquear vírus e bactérias que poderiam atingir o feto, além de permitir que anticorpos da mãe criem uma proteção contra germes antes e depois do nascimento. São raríssimas as viroses que conseguem romper essa barreira, caso do Zika, que pode causar danos neurológicos e microcefalia. Muitos médicos sugerem que o coronavírus parece não pertencer à categoria daqueles que conseguem ultrapassar, pois não aumentou índice de abortos espontâneos e nascimentos prematuros em gestantes que testaram positivo. Um estudo feito em Wuhan, na China, e publicado pelo The Lancet, mostrou que o coronavírus não foi transmitido das mães grávidas para os bebês.

    Estudos similares estão sendo capitaneados pela Universidade da Califórnia, Harvard e Cedars-Sinai Hospital, de Los Angeles. Os médicos irão acompanhar as gestantes contaminadas pela Covid-19, rastrear as crianças do nascimento à amamentação até atingir a idade de um ano. Assim, como uma análise cuidadosa e por um período mais longo, a resposta se afeta ou não — e em quais condições — será mais precisa.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.