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Fabio Wajngarten fala sobre como enfrentou o coronavírus

"O compromisso com a vida exige de todos nós atos concretos de proteção aos mais humildes", diz secretário de Comunicação Social da Presidência da República

Por Adriana Dias Lopes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h54 - Publicado em 17 abr 2020, 06h00
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  • “Fui uma das primeiras pessoas que no Brasil contraíram o novo coronavírus e adquiriram a Covid-19, provavelmente pelas minhas constantes viagens de trabalho entre Brasília e São Paulo, com uma ida ao exterior acompanhando o presidente Bolsonaro aos Estados Unidos. Não é fácil, confesso, encarar uma doença desconhecida, causada por um vírus que a humanidade desconhecia e para o qual toda a ciência, hoje, se volta para encontrar os meios de derrotá-lo no menor prazo possível.

    Cumpri todo o protocolo médico recomendado. Fiquei isolado em casa, minha esposa e filhas saíram do lar. Eu me protegi e à minha família e amigos. Tomei os remédios prescritos — basicamente três comprimidos de Novalgina e ingestão regular de vitamina C — e vivi solitariamente uma quarentena ininterrupta de 21 dias. Naturalmente, não recebi visitas.

    Mesmo com febre em alguns dias, falta de apetite, sem olfato nem paladar, e com intercorrências noturnas, não desanimei. Sabia que, seguindo as orientações médicas, conseguiria atravessar essa fase da minha vida sem muitos transtornos. Não tive dúvida da cura nem senti um medo paralisante.

    Alguns podem me perguntar de onde vinha essa convicção, quando outros brasileiros perdiam a vida por causa da Covid-19, que a imprensa mundial desenha como um monstro de sete, de milhares de cabeças a girar procurando vítimas nos cinco continentes. E eu respondo: da minha fé e do compromisso com a vida!

    Eu me protegi, e aos meus familiares, pelo compromisso com a vida, assim como o governo do presidente Bolsonaro adota medidas para proteger a vida de milhões de brasileiros, mesmo com as incompreensões e críticas.

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    É compromisso com a vida garantir o mínimo de recursos para o brasileiro se proteger no isolamento social, com o auxílio emergencial de 600 reais a mais de 28 milhões de trabalhadores informais. Proteger vidas é garantir o alimento. O governo trabalha para proteger a vida, especialmente daqueles que, da noite para o dia, perderam a possibilidade de trabalhar nas ruas e buscar seu sustento diário, devido às ações exageradas de alguns governadores e prefeitos. Aqueles que ganham de dia, nas ruas, o alimento para a noite. Na pandemia, o protagonismo na defesa da vida do brasileiro, do cuidar do brasileiro, é do governo federal. Nada menos do que 800 bilhões de reais estão sendo alocados no combate ao novo coronavírus, podendo chegar a 1 trilhão de reais. O que o governo faz é cuidar da saúde da população, protegendo os mais vulneráveis. É cuidar das pessoas, da economia e das empresas, para preservar os empregos. Precisamos buscar soluções inovadoras para evitar o desemprego em massa, que faz com que famílias passem fome e sejam mortas não pela Covid-19, e sim de inanição.

    O compromisso com a vida exige de todos nós, especialmente daqueles com responsabilidades no Executivo, Legislativo e Judiciário, atos concretos de proteção aos mais humildes. O povo brasileiro tem determinação, é trabalhador, mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia nos dias de hoje. Um povo com fé vence. Um povo que trabalha conquista.”

    Fabio Wajngarten, secretário de Comunicação Social da Presidência da República

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    Publicado em VEJA de 22 de abril de 2020, edição nº 2683

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