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Mais de 50% dos problemas de coração estão ligados a 5 fatores evitáveis

Estudo publicado em um dos periódicos médicos mais respeitados do planeta mostra o que está por trás dos ataques cardíacos

Por Diego Alejandro
Atualizado em 12 out 2023, 16h48 - Publicado em 12 out 2023, 10h36

Segundo uma nova pesquisa do Consórcio Global de Risco Cardiovascular publicada no The New England Journal of Medicine, 55% de todos os ataques cardíacos e episódios de AVC no mundo são evitáveis.

Os especialistas chegaram a essa conclusão após analisar os registros de saúde de mais de  1,5 milhão de pessoas de 34 países, incluindo o Brasil. Eles descobriram que mais da metade das doenças cardiovasculares estão ligadas a cinco fatores modificáveis com estilo de vida e tratamento médico:

  • Excesso de peso
  • Hipertensão
  • Colesterol alto
  • Tabagismo
  • Diabetes tipo 2

Entre esses, o estudo concluiu que a pressão alta é o maior financiador de infartos e derrames. No geral, quando combinados, os cinco fatores representam 57% do risco cardiovascular das mulheres e 52% do risco cardiovascular dos homens.

“O objetivo do estudo foi obter uma melhor compreensão da distribuição global, da importância dos fatores de risco individuais e dos seus efeitos nas doenças cardiovasculares e na mortalidade geral a fim de traçar medidas preventivas específicas”, disseram os autores. 

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As maiores taxas de excesso de peso ocorreram na América Latina, enquanto a Europa registrou maiores índices de pressão arterial e colesterol elevados. Já os números do diabetes foram mais preocupantes no norte da África e no Oriente Médio.

O que mais está por trás do problema?

Se os fatores de estilo de vida modificáveis estão implicados em cerca de 55% das doenças cardíacas, o que se passa com os outros 45%? Não há resposta clara. Existem muitos outros fatores evitáveis a considerar – e outras questões que podem ser difíceis de remediar, a exemplo de herança genética e exposições ambientais.

“Há um número desconhecido de fatores individuais e sociais em jogo”, declarou Jaime Miranda, diretor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Sydney, na Austrália, e coautor do artigo.

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Aspectos como o impacto do trauma e da saúde mental no coração precisam ser exploradas, argumentou o pesquisador. Outros fatores que merecem investigação nesse contexto são o sedentarismo e a prática de atividade física, o consumo de álcool, a poluição atmosférica e sonora e o nível de escolaridade. Trata-se de um verdadeiro quebra-cabeça. 

De qualquer forma, sabemos quais são os elementos críticos na história e é preciso atuar em cima deles. “Precisamos focar naqueles fatores que são bem conhecidos por nós e nos quais podemos de fato prevenir em vez de tratar”, afirmou Miranda. 

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